Quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 22 de outubro de 2025
A Justiça do Rio Grande do Sul acolheu, nesta terça-feira (21), o pedido de soltura feito pela defesa do advogado e ex-professor de Direito Conrado Paulino da Rosa. Ele havia sido preso temporariamente em 26 de setembro, em Porto Alegre.
Conforme o Tribunal, a prisão era estipulada em 30 dias, com prazo de vencimento no dia 24 de outubro. A defesa então manifestou pedido de soltura, que foi acolhido pelo Juízo. Mais detalhes não foram repassados, pois o processo tramita em segredo de justiça.
Nas redes sociais do advogado, a defesa informou que a prisão temporária foi revogada, “uma vez que ficou demonstrado não haver diligências investigativas pendentes que justificassem a manutenção de sua custódia, conforme estabelece a legislação brasileira.”. Conrado Paulino da Rosa é suspeito de praticar crimes sexuais contra mulheres na capital gaúcha.
Desde o início da investigação, Conrado foi desligado da FMP (Fundação Escola Superior do Ministério Público), onde lecionava. Em comunicado publicado no dia 19 de setembro, a instituição afirmou que a decisão ocorreu “em caráter administrativo, conforme previsto no regimento interno da FMP, sem a realização de juízo antecipado sobre eventuais responsabilidades relacionadas a fatos externos” à universidade.
A OAB-RS (Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul) declarou que instaurou um processo ético disciplinar para apurar o caso e manifestou “profunda preocupação”.