Segunda-feira, 05 de maio de 2025

Lady Gaga soube de tentativa de atentado em show pela imprensa, diz equipe da cantora

Lady Gaga só ficou sabendo do suposto plano de atentado a bomba que seria realizado durante o seu show na praia de Copacabana, no Rio, ao ver as notícias divulgadas pela imprensa na manhã de domingo (4). Segundo a equipe da cantora, “não havia nenhuma preocupação conhecida” antes e durante a apresentação.

“Soubemos dessa alegada ameaça através de reportagens da mídia nesta manhã [de domingo]. Antes e durante o show, não havia nenhuma preocupação conhecida com a segurança, nem qualquer comunicação da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre quaisquer riscos potenciais”, informou um comunicado.

“A equipe [da cantora] trabalhou em estreita colaboração com as autoridades durante todo o planejamento e a execução do show, e todos os envolvidos estavam confiantes nas medidas de segurança implementadas”, prosseguiu o texto.

O show de Lady Gaga, na noite de sábado (3), reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas na orla carioca, segundo a Riotur. A marca superou o público do megashow de Madonna no ano passado, que contou com 1,6 milhão de fãs presentes.

De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, a Operação Fake Monster evitou “ataques terroristas” e salvou “centenas de vidas”. Um homem foi preso em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, por porte ilegal de arma, e um adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar imagens de exploração sexual infantil.

“Sem criar qualquer tipo de pânico, qualquer tipo de alarde, prendemos os dois principais líderes dessa organização criminosa, esses terroristas”, afirmou o delegado Felipe Curi.

Outra ameaça

O Ministério da Justiça e a Polícia Civil do Rio de Janeiro informaram que identificaram uma segunda ameaça de ataque à bomba durante o show de Gaga. Um homem foi alvo de busca e apreensão pelos agentes em Macaé (RJ) horas antes da apresentação da artista norte-americana.

Equipamentos eletrônicos foram apreendidos para perícia. Os investigadores do Laboratório Cibernético do Ministério da Justiça identificaram que o suspeito estava realizando ameaças em grupos na internet, com planos de instalar explosivos próximos ao palco.

O alvo das buscas foi deportado dos Estados Unidos no mês passado após morar 27 anos no país. A polícia apura se há relação entre os fatos.

O alvo da operação não foi preso. Nesses casos, os investigadores dizem que não há, de forma inicial, o crime material para que seja concedido mandado de prisão.

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