Domingo, 19 de outubro de 2025

Lady Gaga usou vestido à prova de balas na posse de Joe Biden

Lady Gaga foi ao “Late Show com Stephen Colbert” na semana passada para contar sobre sua participação na posse do presidente Joe Biden e revelou que o vestido que usou para o momento histórico era na verdade à prova de balas.

Depois de receber exuberante ovação do público em sua entrada, a pop star falou sobre como foi cantar o Hino Nacional nos degraus do Capitólio, descrevendo-o como “um dos momentos de maior orgulho que [ela] já teve como artista e intérprete”.

“Tive dois minutos e trinta segundos para falar com o mundo inteiro”, disse ela, “e achei que seria uma boa oportunidade para cantar para todos. Você sabe, não apenas para os fãs do presidente Biden e para as pessoas que votaram nele, mas para o mundo todo. Porque o mundo está em chamas. E todo mundo merece amor.”

No entanto, enquanto Gaga entrou na performance com a melhor das intenções, ela tomou as devidas precauções considerando que a inauguração ocorreu apenas duas semanas após a insurreição no Capitólio em 6 de janeiro.

“Havia um colete à prova de balas costurado no vestido. Foi uma época assustadora neste país”, disse a vencedora do Oscar. “Eu me preocupo muito com a minha família. E como performer, entendo que me coloco em todos os tipos de situações perigosas para fazer o que amo. E então eu fiz isso para mim, mas para minha família também.”

Ela continuou descrevendo a inspiração para o vestido em si. “Esse vestido é um Schiaparelli, de estilista italiano, e tudo o que eu usei naquele dia foi inspirado na Revolução Italiana e Francesa”, explicou Gaga. “Porque, de várias maneiras, senti que aquele dia foi uma revolução para este país e uma oportunidade real para olharmos além da resistência e olharmos para o futuro em que podemos ser mais gentis e mais corajosos como nação, como pessoas.”

6 de janeiro

A Invasão do Capitólio dos Estados Unidos ocorreu em 6 de janeiro de 2021, depois de partidários do então presidente Donald Trump por ele convocados a se reunirem em Washington DC para protestar contra o resultado da eleição presidencial de 2020, justamente a data em que as duas casas legislativas se reuniriam para ratificar a vitória de seu oponente.

Baseada na alegação falsa de Trump de que houve fraude nas votações, o ato pretendia obter apoio e forçar que o vice-presidente Mike Pence e o Congresso rejeitassem a vitória do presidente-eleito Joe Biden.

No início, os manifestantes se reuniram para o comício “Save America”, um evento planejado no parque The Ellipse, onde os participantes ouviram os discursos de aliados como seu advogado pessoal Rudy Giuliani, onde este convocava os presentes a resolverem a disputa eleitoral num “julgamento por combate”.

A invasão durou boa parte da tarde e continuou até o começo da noite. Na madrugada, as forças policiais conseguiram recuperar o controle do Capitólio, que ficou bastante depredado. Cerca de cinco pessoas foram mortas (quatro manifestantes e um policial) e dezenas foram presas, embora a maioria posteriormente ao incidente. A postura do presidente Donald Trump foi duramente criticada por jornalistas, autoridades e políticos de ambos os lados do espectro político.

Inicialmente vários especialistas qualificaram os acontecimentos como uma tentativa de golpe de Estado (na modalidade autogolpe) perpetrada por Trump. O episódio culminou no pedido do segundo de impeachment de Trump, primeiro presidente na história dos EUA a ter dois processos do tipo.

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