Sábado, 02 de agosto de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 31 de julho de 2025
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados comentaram a imposição de 50% de tarifas ao Brasil e as sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Para a oposição, a ação de Trump mostra que Lula “precisa sair da paralisia e atuar com urgência” e aponta que “sucessivos abusos, arbitrariedades e decisões controversas têm colocado o Brasil em uma situação de instabilidade institucional sem precedentes”.
Do outro lado, o PT diz que a tarifa é uma “político-econômica de agressão à nossa soberania nacional” e que o governo americano age de forma “imperialista, extraterritorial e ilegal, articulada pela internacional fascista, na tentativa de transformar Donald Trump no Novo César”.
Na quarta-feira (30), Trump assinou o decreto que oficializa as tarifas de 50% aos produtos exportados pelo Brasil. No total, há 694 exceções, mas o café e as carnes deverão sofrer com o acréscimo de 40% aos 10% de tarifas já existentes.
O texto assume um tom mais político que econômico, com ataques a Moraes, em defesa a Bolsonaro e de seus apoiadores.
“O presidente Donald J. Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o valor total da tarifa para 50%, para lidar com políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”, diz o texto da Casa Branca.
A nota da oposição na Câmara, assinada pelo deputado Zucco (PL-RS) diz que o STF, o Congresso Nacional e o Poder Executivo deve rever excessos a Bolsonaro.
“É imprescindível que o STF, o Congresso Nacional e o Executivo compreendam a gravidade do momento e revejam os excessos cometidos, especialmente nas ações relacionadas aos processos do dia 8 de janeiro e nas acusações dirigidas ao presidente Jair Bolsonaro. A perseguição política e a utilização da Justiça como instrumento de intimidação não apenas corroem a democracia, mas também isolam o Brasil no cenário internacional”, diz o texto.
Do outro lado, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pede uma reação ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que paute a cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foragido nos Estados Unidos e um dos articuladores bolsonaristas com o governo Trump.
Lindbergh Farias também pede que Moraes, relator de inquérito contra Eduardo, imponha afastamento cautelar do mandato do parlamentar do PL. O texto conclama a população brasileira a defender a soberania brasileira.
“Tentam intimidar o STF, ameaçar o Congresso e subjugar o Brasil como se fosse uma neocolônia. Não vamos nos curvar: aqui é o Brasil e seguiremos tentando negociar as tarifas no plano multilateral, sem prejuízo de buscar novos mercados, fortalecer os BRICS e proteger nossa Constituição, a democracia e nossa soberania”, diz a nota. “Vamos convocar uma grande campanha em defesa do Brasil, soberania, território e a nossa maior riqueza: o povo brasileiro.” (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)
Por Redação do Jornal O Sul | 31 de julho de 2025
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados comentaram a imposição de 50% de tarifas ao Brasil e as sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Para a oposição, a ação de Trump mostra que Lula “precisa sair da paralisia e atuar com urgência” e aponta que “sucessivos abusos, arbitrariedades e decisões controversas têm colocado o Brasil em uma situação de instabilidade institucional sem precedentes”.
Do outro lado, o PT diz que a tarifa é uma “político-econômica de agressão à nossa soberania nacional” e que o governo americano age de forma “imperialista, extraterritorial e ilegal, articulada pela internacional fascista, na tentativa de transformar Donald Trump no Novo César”.
Na quarta-feira (30), Trump assinou o decreto que oficializa as tarifas de 50% aos produtos exportados pelo Brasil. No total, há 694 exceções, mas o café e as carnes deverão sofrer com o acréscimo de 40% aos 10% de tarifas já existentes.
O texto assume um tom mais político que econômico, com ataques a Moraes, em defesa a Bolsonaro e de seus apoiadores.
“O presidente Donald J. Trump assinou uma Ordem Executiva implementando uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o valor total da tarifa para 50%, para lidar com políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos”, diz o texto da Casa Branca.
A nota da oposição na Câmara, assinada pelo deputado Zucco (PL-RS) diz que o STF, o Congresso Nacional e o Poder Executivo deve rever excessos a Bolsonaro.
“É imprescindível que o STF, o Congresso Nacional e o Executivo compreendam a gravidade do momento e revejam os excessos cometidos, especialmente nas ações relacionadas aos processos do dia 8 de janeiro e nas acusações dirigidas ao presidente Jair Bolsonaro. A perseguição política e a utilização da Justiça como instrumento de intimidação não apenas corroem a democracia, mas também isolam o Brasil no cenário internacional”, diz o texto.
Do outro lado, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), pede uma reação ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para que paute a cassação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), foragido nos Estados Unidos e um dos articuladores bolsonaristas com o governo Trump.
Lindbergh Farias também pede que Moraes, relator de inquérito contra Eduardo, imponha afastamento cautelar do mandato do parlamentar do PL. O texto conclama a população brasileira a defender a soberania brasileira.
“Tentam intimidar o STF, ameaçar o Congresso e subjugar o Brasil como se fosse uma neocolônia. Não vamos nos curvar: aqui é o Brasil e seguiremos tentando negociar as tarifas no plano multilateral, sem prejuízo de buscar novos mercados, fortalecer os BRICS e proteger nossa Constituição, a democracia e nossa soberania”, diz a nota. “Vamos convocar uma grande campanha em defesa do Brasil, soberania, território e a nossa maior riqueza: o povo brasileiro.” (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)