Domingo, 14 de setembro de 2025

Luciana Gimenez sobre angústia sentida diante da finitude da vida: “O tempo escasso me dá desespero”

“O tempo escasso me dá um pouco de desespero.” A frase, dita com a naturalidade impactante típica de Luciana Gimenez, carrega o peso existencial que poucos têm a coragem de verbalizar publicamente. Durante o The Town, a apresentadora de 55 anos  mergulhou em reflexões como o medo da finitude, a percepção acelerada do tempo e a relação de autocrítica que tem consigo mesma.

“Ninguém gosta [de envelhecer], o povo mente”

Sempre que a apresentadora fala sobre esse assunto, é polêmica na certa, ainda mais porque ela não tem papas na língua. “É engraçado. Falei isso e as pessoas ficam incomodadas. Ninguém gosta [de envelhecer], né? O povo mente. Ninguém gosta. Ninguém vai falar: ‘Ai, nossa, que legal envelhecer’”, dispara.

Para Luciana, a questão vai muito além da vaidade ou da preocupação estética. “Acho que é a finitude do tempo, não é só o envelhecimento do corpo. Você está aqui, está ficando mais velho e vai morrer. É uma paleta de tempo. O tempo é escasso. E o tempo escasso me dá um pouco de desespero”, explica.

Ela, que já contou que quando completou 30 anos “ficou arrasada”, explicou ter uma questão com o tempo: “Acho que passa muito rápido, e é exponencial, quanto mais velho, mais rápido passa.”

A crítica mais dura vem de dentro

Se a angústia com o tempo já é intensa, Luciana também carrega outra grande questão em si: a autocrítica. “Eu me cobro bastante, sou a pessoa mais crítica comigo mesma. Já achei logo antes de sair de casa que eu era a mais feia, a mais estranha. Sempre me cobrei muito”, revela.

A apresentadora reconhece que sempre se cobrou muito e revela que tenta ser mais suave consigo mesma: “Hoje em dia tento amenizar. Mas é que eu olho e vejo aquele defeito. Falo: ‘Ai, nossa, podia ter feito melhor’. Estou tentando amaciar um pouco comigo. É engraçado que eu não faço essas críticas para os outros, mas para mim às vezes faço mais. Estou tentando melhorar, talvez volte para a terapia.”

E quando a crítica vem dos outros, ela não se segura, logo rebate, ainda que não do jeito que deseja: “Se eu falasse tudo que penso… Sou bem-educada, falo com educação, mas não falo nem metade do que gostaria, viu?”.

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