Terça-feira, 17 de junho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 16 de junho de 2025
O presidente Lula aceitou o pedido de reunião bilateral com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante a cúpula do G7, que ocorre nesta semana no Canadá.
Segundo fontes do Itamaraty, a reunião está prevista para acontecer na terça-feira (17/6) no mesmo resort onde ocorrerá a cúpula, em Kananaskis, nas Montanhas Rochosas de Alberta.
Não há ainda, porém, detalhes de horário onde a conversa entre Lula e Zelensky acontecerá. O presidente ucraniano pediu o encontro em busca de ajuda de Lula para por fim à guerra com a Rússia.
Esse será o segundo encontro entre Lula e Zelensky desde o início do conflito. Em 2023, os dois líderes se encontraram em Nova York, durante a viagem do petista para a Assembleia-Geral da ONU.
Além de Zelensky, Lula deve ter outras duas reuniões bilaterais às margens do G7. Uma com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, e com o novo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz. As informações são do portal Metrópoles.
Países do G7 pedem desescalada do conflito entre Israel e Irã
Os líderes do G7 pedirão a Israel e Irã que negociem uma desescalada do conflito que vêm travando nos últimos dias, segundo o rascunho da declaração final da reunião que o grupo fará nesta segunda-feira (16).
Mas o presidente dos EUA, Donald Trump, não assinará a declaração, de acordo com fontes do governo norte-americano ouvidas pela agência de notícias Reuters. Depois, o próprio Trump afirmou na chegada ao evento que não pretende assinar o documento.
Os líderes do G7 (Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA) iniciaram nesta segunda a reunião do grupo, que acontece no Canadá. O encontro tem a participação da União Europeia e durará até terça-feira (17).
Com a escalada do conflito entre Israel e Irã, a cúpula no Canadá é vista como um momento vital para tentar restaurar uma aparência de unidade entre as potências democráticas.
O Canadá abandonou qualquer esforço para adotar um comunicado abrangente para evitar a repetição da cúpula de 2018 em Quebec, quando Trump instruiu a delegação americana a retirar sua aprovação do comunicado final após sua saída.
Os líderes prepararam vários rascunhos de documentos vistos pela Reuters, incluindo um que pede a redução da tensão no conflito entre Israel e Irã e outras declarações sobre migração, inteligência artificial e cadeias críticas de suprimentos minerais. No entanto, nenhuma delas foi aprovada pelos Estados Unidos, de acordo com fontes familiarizadas com os documentos.
“Acredito que haja um consenso para a desescalada. Obviamente, o que precisamos fazer hoje é unir forças e deixar claro como isso deve ser feito”, disse o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a repórteres.
Os primeiros cinco meses do segundo mandato de Trump alteraram a política externa em relação à Ucrânia, aumentaram a ansiedade sobre seus laços mais estreitos com a Rússia e resultaram em tarifas sobre aliados dos EUA.