Sexta-feira, 04 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 4 de julho de 2025
Em fala de viés político e com recados ao mercado financeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (4), que medidas de austeridade fiscal não deram certo em nenhum lugar do mundo e acentuaram a desigualdade social.
“O modelo da austeridade não deu certo em nenhum país do mundo. A chamada austeridade levou os países a ficarem mais pobres. Porque toda vez que se faz austeridade, o pobre fica mais pobre e o rico fica mais rico. É isso que acontece no mundo hoje, e isso nós temos que mudar”, afirmou Lula.
O discurso do petista ecoa a disputa doméstica e é um recado claro ao embate entre Congresso e Executivo, que levou à derrubada histórica de seu decreto com aumento do IOF e fez o presidente pautar novamente a proposta de taxação de grandes fortunas. O aumento tinha por objetivo ampliar receitas para dar conta dos gastos.
O Congresso cobra medidas de corte de gastos do Palácio do Planalto e reclama que o presidente instiga a disputa de classes entre pobres e ricos, e se queixa que sua cúpula, sobretudo o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), virou alvo de campanha política nas redes, acusado de ser contra a taxação dos super ricos.
O presidente Lula discursou na abertura da 10ª reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira do Brics, bloco de emergentes que prega a reforma das instituições financeiras, como o FMI, e de governança global, como as Nações Unidas. Ele falou para os governadores dos países membros do banco, os respectivos ministros de finanças, reunidos no Rio.
Na sua primeira manifestação em evento ligado à Cúpula do Brics, o petista voltou a sugerir a criação de um moeda no âmbito dos países do Brics para realizar transações internacionais entre eles, como alternativa à dominância do dólar e para reduzir custos. Lula apoia a ideia publicamente ao menos desde 2023, mas o assunto havia sido propositadamente deixado de lado.
A pauta agrada a países que rivalizam economicamente com os Estados Unidos, como China, e aqueles alvos de sanções econômicas, a exemplo da Rússia e do Irã. No entanto, havia sido desacelerada por escolha da presidência brasileira, pelo potencial de choque com Washington e por acentuar a visão de que o Brics se tornou um polo de agrupamento antiocidental. O presidente Donald Trump chegou a ameaçar taxar em 100% as exportações de países que quisessem destronar a moeda americana.
(Com informações do O Estado de S.Paulo)
Por Redação do Jornal O Sul | 4 de julho de 2025
Em fala de viés político e com recados ao mercado financeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (4), que medidas de austeridade fiscal não deram certo em nenhum lugar do mundo e acentuaram a desigualdade social.
“O modelo da austeridade não deu certo em nenhum país do mundo. A chamada austeridade levou os países a ficarem mais pobres. Porque toda vez que se faz austeridade, o pobre fica mais pobre e o rico fica mais rico. É isso que acontece no mundo hoje, e isso nós temos que mudar”, afirmou Lula.
O discurso do petista ecoa a disputa doméstica e é um recado claro ao embate entre Congresso e Executivo, que levou à derrubada histórica de seu decreto com aumento do IOF e fez o presidente pautar novamente a proposta de taxação de grandes fortunas. O aumento tinha por objetivo ampliar receitas para dar conta dos gastos.
O Congresso cobra medidas de corte de gastos do Palácio do Planalto e reclama que o presidente instiga a disputa de classes entre pobres e ricos, e se queixa que sua cúpula, sobretudo o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), virou alvo de campanha política nas redes, acusado de ser contra a taxação dos super ricos.
O presidente Lula discursou na abertura da 10ª reunião anual do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira do Brics, bloco de emergentes que prega a reforma das instituições financeiras, como o FMI, e de governança global, como as Nações Unidas. Ele falou para os governadores dos países membros do banco, os respectivos ministros de finanças, reunidos no Rio.
Na sua primeira manifestação em evento ligado à Cúpula do Brics, o petista voltou a sugerir a criação de um moeda no âmbito dos países do Brics para realizar transações internacionais entre eles, como alternativa à dominância do dólar e para reduzir custos. Lula apoia a ideia publicamente ao menos desde 2023, mas o assunto havia sido propositadamente deixado de lado.
A pauta agrada a países que rivalizam economicamente com os Estados Unidos, como China, e aqueles alvos de sanções econômicas, a exemplo da Rússia e do Irã. No entanto, havia sido desacelerada por escolha da presidência brasileira, pelo potencial de choque com Washington e por acentuar a visão de que o Brics se tornou um polo de agrupamento antiocidental. O presidente Donald Trump chegou a ameaçar taxar em 100% as exportações de países que quisessem destronar a moeda americana.
(Com informações do O Estado de S.Paulo)