Quinta-feira, 06 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 7 de outubro de 2023
Em uma rede social, o presidente Lula disse que não poupará esforços para conter a escalada de violência em Israel. Autoridades e entidades condenaram os ataques.
O governo brasileiro defendeu a retomada das negociações de paz. O presidente Lula afirmou, numa rede social, que ficou chocado com os ataques terroristas realizados contra civis em Israel. Ele expressou condolências aos familiares das vítimas e reafirmou o repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas.
Lula disse que o Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da presidência do Conselho de Segurança da ONU. Ele conclamou a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, também escreveu que é urgente que a comunidade internacional multiplique esforços em favor da paz, que não podemos fechar os olhos para a violação de princípios fundamentais.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, do Progressistas, ressaltou que a guerra não é a solução para conflitos políticos ou de qualquer natureza, que o caminho é o da paz.
Em comunicado oficial, a Embaixada de Israel no Brasil afirmou que este ataque ocorre após um longo período em que Israel tenta manter a calma na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que faz grandes esforços para melhorar a situação civil na região, que o Estado de Israel fará tudo para proteger seus cidadãos e não tem medo de uma ampla campanha em Gaza.
Em nota, a Confederação Israelita do Brasil disse que a comunidade judaica brasileira se solidariza com Israel e seu povo e pede que autoridades brasileiras condenem com máximo vigor esse ato de guerra e terror injustificável sob qualquer aspecto.
A Federação Israelita do Estado de São Paulo reafirmou seu apoio e disse que Israel segue como a única democracia do Oriente Médio e o único país daquela região onde se respeita a liberdade religiosa de judeus, cristãos e muçulmanos.
O presidente do Congresso Judaico Latino-Americano, Jack Terpins, condenou veementemente o massacre pelas mãos dos terroristas do Hamas, que chamou de um ato cruel e abominável que abalou a comunidade global.
O Ministério das Relações Exteriores está monitorando a situação dos brasileiros. São cerca de 14 mil que moram em Israel e 6 mil na Palestina. Pelo menos 90 vivem hoje nas áreas do conflito. A embaixadas do Brasil em Tel Aviv e o Escritório de Representação em Ramala estão com atendimento 24 horas para pedidos de informações e de ajuda. Há também um plantão consular do Itamaraty aqui no Brasil para atender ligações de familiares em busca de notícias.