Domingo, 12 de outubro de 2025

Lula e governador de Minas Gerais Romeu Zema falam sobre convivência “civilizada” e “sem extremismos” durante evento

O governador de Minas Gerais Romeu Zema (Novo) falou, durante evento realizado na manhã desta quinta-feira (8) em Belo Horizonte, sobre a necessidade da manutenção de uma “boa convivência” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula também esteve presente no local.

Foi o primeiro encontro entre os dois mandatários desde a eleição de ambos, em outubro de 2022.

“Presidente, na minha vida de gestor aprendi que podemos pensar diferente, o que é normal. Mas a boa convivência, sem extremismos, em uma conversa transparente e republicana, é que vai fazer a vida dos mineiros melhorar”, disse Zema.

“As críticas são muito naturais, as pessoas pensam diferente e nós, governantes, temos que aprender a conviver com essas diferenças”, acrescentou o governador.

Já o petista reforçou o discurso de união e afirmou querer construir uma “relação civilizada”.

“Eu nunca vou pedir para um governador ou prefeito gostar mais de mim ou gostar menos de mim”, disse Lula. “O que eu quero é que a gente construa no país uma relação civilizada.”

O presidente falou, ainda, sobre já ter vivido experiências similares em mandatos anteriores.

“Eu já convivi com tanta gente adversária, com tanta gente que não gostava de mim, e que eu também não fazia nenhum apreço de gostar, mas o que eu acho é que a gente precisa ter responsabilidade de relacionamento”, afirmou.

Durante a cerimônia, voltada ao anúncio de um novo pacote de investimentos para Minas Gerais, Zema chegou a entregar a Lula uma lista com obras emergenciais que dependem de recursos do governo federal para conclusão.

No começo de sua agenda no Estado, Lula concedeu uma entrevista à rádio Itatiaia. Durante a conversa, o presidente também abordou a convivência com Romeu Zema e a comparou com a relação que mantinha com o ex-governador e atual deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) durante seus primeiros dois mandatos como presidente.

“Eu tratei Minas Gerais no tempo que o Aécio era governador, e ele era oposição, com o maior respeito. Eu não fazia diferença entre o Aécio e qualquer governador. O Zema é a mesma coisa”, disse o petista. “A nossa relação institucional não é uma relação pessoal.”

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