Terça-feira, 20 de maio de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 20 de maio de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar nesta terça-feira (20) que o governo vai lançar um programa de crédito para reforma de casas de pessoas de baixa renda.
O petista não deu detalhes sobre o programa, mas afirmou que a medida é necessária porque, no país, existem mais de 4 milhões de casas sem um banheiro para que os moradores possam fazer suas necessidades.
Lula classificou o dado como uma “vergonha” para um país que é a oitava economia do mundo. Ele deu as declarações durante um evento em Brasília com prefeitos de todas as regiões do País.
“Além do Minha Casa, Minha Vida, nós vamos anunciar uma política de crédito para reforma de casa. A gente vai fazer esse programa porque a gente acha que é uma necessidade a gente dar chance para as pessoas que tem uma casinha, eu vi numa reportagem que o Brasil ainda tem 4 milhões de casa sem banheiro”, disse.
Além do programa de crédito para reforma de residências, Lula afirmou que o governo vai anunciar mais três políticas públicas ainda neste ano. Iniciativas voltadas, nas palavras do presidente, “para as pessoas que mais necessitam”.
Uma das iniciativas, segundo Lula, será um programa para aumentar a oferta de atendimentos médicos no SUS (Sistema Único de Saúde). A ideia é viabilizar a ampliação de consultas com médicos especialistas em diferentes áreas da medicina.
Vaias e aplausos
Lula participou nesta terça da 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, evento em que reúne cerca de 12 mil gestores públicos, entre prefeitos, vice-prefeitos, parlamentares e secretários municipais.
Em vários momentos, ao ser anunciado e durante o discurso que fez, Lula recebeu vaias e aplausos dos presentes. Em resposta, disse que atende a todos os prefeitos, independentemente dos partidos dos gestores municipais.
“Eu queria fazer um apelo a vocês. Vocês sabem a relação que eu tenho com os prefeitos. Não existe a possibilidade de prefeito não ser atendido por cor partidária no meu governo. Nem de prefeito, nem de governador. Porque eu não estou atendendo um partido, eu estou atendendo as pessoas que estão representadas [pelo gestor]”, afirmou o presidente da República.