Sábado, 02 de agosto de 2025

Manifestação bolsonarista em Copacabana vai reunir parlamentares, mas sem Carlos Bolsonaro

Parlamentares bolsonaristas do Rio de Janeiro organizam para as 11 horas deste domingo (3), nova manifestação na orla de Copacabana em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na capital carioca, o ato batizado de “Reaja, Brasil” deve reforçar o discurso de perseguição contra o capitão da reserva, além de marcar posição em sua defesa, em meio à expectativa pelo julgamento no Supremo Tribunal Federal da acusação de tentativa de golpe de estado. Na lista de confirmados, estão deputados federais, estaduais e vereadores. Carlos Bolsonaro (PL/RJ), um dos integrantes da Câmara carioca, contudo, não deve comparecer.

Na prática, a manifestação vai funcionar como um aquecimento para o ato marcado para horas depois, à tarde, na Avenida Paulista, em São Paulo. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), por exemplo, estará presente no Rio, antes de viajar para a capital paulista, assim como o Pastor Silas Malafaia, normalmente uma das vozes mais ativas pelo bolsonarismo em compromissos como esse.

“Vamos mostrar que o Brasil reagiu contra essa injustiça, a censura, tudo isso. É um pacotão”, disse Malafaia.

A orla de Copacabana deve ter a presença ainda do deputado federal General Pazuello (PL/RJ), além de nomes da Assembleia fluminense, como Rodrigo Amorim (União Brasil), Alan Lopes, Thiago Gagliasso, Filippe Poubel, Renan Jordy, Índia Armelau e Douglas Gomes, todos do PL. Da Câmara, Rogério Amorim, Diego Faro, Rafael Satiê e Poubel também estão confirmados.

Parte de um conjunto de manifestações que deve ocorrer também em outros capitais do País, o ato tenta reagrupar o núcleo duro de apoio a Jair Bolsonaro em meio a turbulências como a reação popular às sanções do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil, além do aumento na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, claro, às derrotas recentes do ex-chefe do Planalto na Justiça. Nas palavras do deputado estadual Renan Jordy, os discursos deverão marcar “a defesa dos nossos valores e da nossa liberdade”.

A ideia, de acordo com aliados de Bolsonaro, é marcar posição nas ruas. Nas redes sociais, parlamentares fluminenses têm convocado os apoiadores para Copacabana. O ex-presidente, contudo, também não estará presente, já que está impedido de sair de casa aos fins de semana após decisão judicial.

A estratégia de alguns membros da oposição é mobilizar manifestações em seus estados pela manhã e depois seguir para São Paulo para participar do ato na Avenida Paulista. Esse é o caso de Nikolas Ferreira, que estará na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, pela manhã e depois embarcará para a capital paulista.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) não deve comparecer porque vai passar por um procedimento médico. Ele foi alvo de críticas do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que o chamou de servil por buscar uma solução negociadas para as tarifas de Trump.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de em foco

Após fala de Trump sobre possível ligação, Lula diz que está “aberto ao diálogo”
Michelle Bolsonaro avisa que não vai a protesto na Paulista e deixa aliados indignados
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play