Sábado, 08 de novembro de 2025

Manifestante radical arranca porta com o nome do ministro do Supremo Alexandre de Moraes

Durante a invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesse domingo (8) por bolsonaristas radicais, a porta do armário onde é guardada a toga usada em plenário pelo ministro Alexandre de Moraes chegou ser arrancada. Uma foto que circula nas redes sociais mostra a porta sendo carregada do lado de fora do edifício.

Vídeo mostra invasores bolsonaristas depredando e invadindo prédio do STF
Para entrar na sede da Suprema Corte, os vândalos quebraram as vidraças do edifício e avançaram até alcançar o plenário, onde ocorrem os julgamentos. Os armários com as togas pretas usadas pelos magistrados ficam perto do plenário.

Além do STF, os bolsonaristas também invadiram o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, após entrar em confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Com pedaços de paus e pedras, os participantes defendem um golpe de estado, o que vai contra a Constituição.

Policiais militares tentaram conter os bolsonaristas com uso de spray de pimenta. No entanto, eles invadiram a área de contenção que cercava o Congresso Nacional e avançaram sobre o Planalto e, depois, o STF.

No Congresso, portas de vidro foram quebradas e os bolsonaristas radicais alcançaram o Salão Verde da Câmara dos Deputados, área que dá acesso ao plenário da Casa.

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo, Moraes chamou de “desprezíveis” as invasões terroristas às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Moraes disse ainda que os “financiadores e instigadores” dos atos serão responsabilizados.

“Os desprezíveis ataques terroristas à Democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos. O Judiciário não faltará ao Brasil!”, escreveu Moraes em uma rede social.

A presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, afirmou em nota que a Corte “não se deixará intimidar por atos criminosos” e de “delinquentes” contrários ao estado democrático de direito.

“O STF atuará para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos”, afirmou a ministra.

A presidente do STF também informou que manteve contato com as autoridades de segurança pública, do Ministério da Justiça e do governo do Distrito Federal. E que os agentes do STF garantiram a segurança dos ministros da Corte, “que acompanharam os episódios com imensa preocupação”.

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