Sexta-feira, 19 de dezembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 18 de dezembro de 2025
Após a declaração do presidente Lula, autorizando que seu filho Lulinha seja investigado, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo) anunciou que foi protocolado um novo requerimento de convocação para que ele seja ouvido pela CPMI do INSS. O partido Novo voltou a pedir a convocação do empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, à CPMI do INSS no Congresso. O argumento dos oposicionistas é que Lulinha precisa explicar as suspeitas de relação com o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”.
“Eu quero ver se o Lula vai pedir para os deputados do PT votarem diferente, porque o Partido Novo protocolou novamente o pedido de convocação do Lulinha que, segundo apontam as investigações, recebia mesada de R$ 300 mil dos envolvidos na roubalheira do INSS”, afirmou o deputado.
Protocolado pedido de prorrogação da CPMI
Marcel van Hattem anunciou que foi protocolado ontem o requerimento de prorrogação da CPMI da roubalheira dos aposentados do INSS. Segundo Marcel, o trabalho vai seguir até o final de março, “mas, pelo tamanho da investigação, o número de documentos que temos para analisar e pelas operações deflagradas, inclusive hoje (18), colocando gente importante do governo Lula na cadeia, certamente vamos precisar de mais prazo nas investigações e buscar cada um daqueles que roubaram dos aposentados”.
“Mesada de R$ 300 mil do Lulinha”: por muito menos, Dilma Rousseff sofreu impeachment
Está explicado por que a base de apoio a Lula tem ido à loucura na CPMI da roubalheira dos aposentados do INSS. A Polícia Federal já tinha vazado depoimento de Edson Claro, ex-empregado do Careca do INSS, segundo o qual Lulinha levou propina de R$ 25 milhões e mais mensalões de R$ 300 mil a cada mês. Apesar disso, Lulinha não é investigado nem foi preso até agora.
Roberta Luchsinger era laranja das propinas?
Ontem, na nova operação da Polícia Federal sobre o escândalo do INSS, foi presa a empresária Roberta Luchsinger, amiga de Fábio Luís, o Lulinha, filho de Lula. A Polícia Federal diz que ela recebia propina para repassar para Lulinha. Para desenhar o caso: Roberta Luchsinger era laranja das propinas pagas pelo Careca do INSS para Lulinha. Ontem, o site Metrópoles informou que o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, vulgo Careca do INSS, explicou que o dinheiro era para “o filho do rapaz”, possivelmente se referindo a Lulinha.
Investigação da roubalheira no INSS chega ao PDT
Depois de impedir a convocação de Lulinha e de Frei Chico, filho e irmão de Lula da Silva na CPMI do INSS, deputados e senadores da base do governo Lula começaram a blindar o número 2 do Ministério da Previdência, Adroaldo Portal. Ele foi preso ontem pela Polícia Federal.
Ministro da Saúde vem a Porto Alegre liberar recursos
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vem sábado a Porto Alegre para assinar o termo de adesão de seis municípios (Porto Alegre, Canoas, Guaíba, Taquara, Rio Grande e São Lourenço do Sul) ao programa Agora Tem Especialistas, criado pelo Ministério da Saúde para reduzir filas no SUS. Padilha também assinará contrato autorizando R$ 230 milhões vindos do PAC para a construção do Centro de Apoio ao Diagnóstico e Terapia no Grupo Hospitalar Conceição e inaugura 23 leitos de internação para braquiterapia nas enfermarias do Hospital Nossa Senhora da Conceição.
Deputados do PP, PL, PSD, Podemos e Republicanos assinaram cassação de Eduardo e Ramagem
O ato da cassação dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi publicado com as assinaturas de: Hugo Motta (Republicanos-ES), presidente; Carlos Veras (PT-PE), primeiro-secretário; Lula da Fonte (PP-PE), segundo-secretário; Delegada Katarina (PSD-SE), terceira-secretária; Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), primeiro suplente de secretário; Paulo Folleto (PSB-ES), segundo suplente de secretário; e Dr. Victor Linhalis (Podemos-ES), terceiro suplente de secretário.
Decisão da Justiça encerra recuperação judicial das empresas do Grupo Planalto
A direção da Planalto Transportes comemorou a saída da recuperação judicial após quatro anos. A Justiça decretou o fim do processo de recuperação judicial das empresas do Grupo Planalto. A decisão foi assinada ontem (19) pelo juiz Emerson Jardim Kaminski, da 3ª Vara Cível de Santa Maria.
A Planalto, para evitar a falência, havia ingressado com pedido de recuperação judicial em 2021. A medida foi aceita pela Justiça em agosto daquele ano. A situação financeira da Planalto se agravou com a pandemia da Covid-19, entre 2020 e 2021, quando os ônibus foram obrigados a transitar com, no máximo, metade dos assentos ocupados.
A homologação do encerramento do processo de recuperação judicial abrange as empresas do Grupo Planalto: Planalto Transportes, Veísa Veículos, Formosa Participações, JMT Administração e Participações e JMT Agropecuária.