Segunda-feira, 03 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 15 de março de 2022
O Brasil registrou nesta terça-feira (15) 323 novas mortes pela covid nas últimas 24 horas, totalizando 655.649 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 388 – voltando a ficar abaixo da marca de 400 pela primeira vez desde 26 de janeiro (quando estava em 369). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -24%, indicando tendência de queda nos óbitos decorrentes da doença.
O País também registrou 50.078 novos casos conhecidos da doença no período, chegando ao total de 29.432.274 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Dessa forma, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 41.044. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -19%, indicando tendência de queda nos casos da doença.
Em seu pior momento, a média móvel superou a marca de 188 mil casos conhecidos diários, no dia 31 de janeiro deste ano.
Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
Estados
Amapá e Roraima não registraram morte pela doença no último dia.
— Em alta (2 e o DF): Amapá, Tocantins e Distrito Federal.
— Em estabilidade (5): Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Norte.
— Em queda (19): Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe.
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Há Estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.
Deltacron
Nessa terça-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou dois casos da variante deltacron no Brasil: um no Pará e um no Amapá. Estudos preliminares apontam que a deltacron seria uma mistura da delta com a ômicron.
“Essa variante que seria uma junção da ômicron com a delta, né? Deltacron, que tem mais na França e alguns outros países da Europa. Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará. E nós monitoramos todos esses casos, isso é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil”, afirmou Queiroga.
Questionado se o governo vê esses casos com preocupação, o ministro disse que essa variante requer monitoramento, mas que o papel das autoridades sanitárias é tranquilizar a população.
“É uma variante de importância, que requer o monitoramento. Então as variantes são classificadas como variantes de importância, variantes de preocupação, e as autoridades sanitárias estão aqui para, diante dessas situações, tranquilizar a população brasileira”, completou.