Quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Megaoperação faz o governador do Rio ser o mais bem avaliado no combate à violência, transformando-se em um político de projeção nacional

Cláudio Castro está em seu segundo mandato e, apesar de governar o Estado dono do segundo maior PIB do País, nunca conseguiu se transformar em um político de alcance nacional. A operação de 121 mortos nos complexos do Alemão e Penha foi o suficiente para mudar este quadro. O “patinho feio” furou a bolha.

Pesquisa Genial/Quaest de novembro tem exemplos poderosos dessa mudança.

Castro é o destaque entre os governadores de direita que criaram o Consórcio da Paz para combater a violência.

Aos números:

Entre sete governadores relacionados pela Quaest, 24% dos entrevistados disseram que ele o que se saiu melhor até aqui. Em seguida, aparecem Tarcísio de Freitas (SP) com 13%. Ronaldo Caiado (GO) com 11%; Romeu Zema (MG), 5%, Jorginho Mello (SC), 3%, Celina Leão (DF) e Eduardo Riedel (MS) têm 2%. Nenhum deles foi a resposta espontânea de 9% e 31% não souberam, ou não responderam.

Outro dado a se notar: Caiado empatado com Tarcísio nessa pauta (e o governador de São Paulo patina no Nordeste: na região, apenas 6% avaliam que ele “está se saindo melhor até aqui”.

A Quaest foi feita entre quinta-feira passada (6) e domingo (9). Ouviu presencialmente 2.004 pessoas de todo o Brasil. Sua margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Região Sul

A operação policial que matou 121 pessoas nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, foi aprovada por 67% da população brasileira, segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nessa quarta (12). Outros 25% disseram desaprovar a ação e o restante não soube ou não respondeu.

O resultado é parecido com o registrado pela própria Quaest três dias após a operação de 28 de outubro no estado do Rio de Janeiro: 64% aprovaram e 27% desaprovaram.

No levantamento nacional, realizado de 6 a 9 de novembro com 2.004 entrevistas, a região Sul foi a que teve a maior aprovação (74%) à ação contra o Comando Vermelho, seguida de Centro-Oeste/Norte (70%), Nordeste (66%) e Sudeste (64%).

A divergência foi maior de acordo com o posicionamento político dos entrevistados. Dos que se identificaram como “lulistas”, 56% aprovaram a operação e 36% desaprovaram. Já entre os “bolsonaristas”, a proporção foi de 84% a 13%. Dentre os “independentes”, a aprovação foi de 62%, contra 28% de desaprovação.

A “esquerda não lulista” teve um empate entre quem disse aprovar e desaprovar a ação dos policiais, com 46% para cada resposta. Já dentre quem se apresentou como de “direita não bolsonarista”, 85% aprovaram a operação e 7% a reprovaram. (Com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo)

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