Por Redação do Jornal O Sul | 24 de junho de 2025
Michael Jackson teria morrido “esgotado, sem conseguir dormir e pressionado por dívidas e expectativas” em torno dos shows que jamais chegaria a realizar. A alegação foi feita por seu ex-advogado e amigo próximo, John Mason, no novo livro “Crazy Lucky: Remarkable Stories from Inside the World of Celebrity Icons”, ainda sem título e previsão de lançamento no Brasil.
O eterno rei do pop estava ensaiando para uma turnê fixa de 50 shows na O2 Arena, em Londres, que aconteceria entre julho de 2009 e março de 2010, mas faleceu em decorrência de uma parada cardíaca aos 50 anos, no dia 25 de junho de 2009, após uma overdose de sedativos e propofol, um anestésico poderoso, normalmente usado apenas em hospitais.
Segundo o profissional jurídico, o artista “estava à beira da falência” e havia se tornado obcecado pela turnê. “Ele me disse: ‘Não consigo funcionar se não dormir. Eles vão ter que cancelar [os shows]. E eu não quero que cancelem’.”
O advogado afirma que recebeu um telefonema alarmante em 2009. “Alguém me disse que o Michael estava em um estado realmente precário. Ele estava tentando fazer uma nova turnê, mas tinha desmaiado no palco durante os ensaios. Mesmo assim, voltou no dia seguinte. Michael era Michael.”
Em meio à pressão para salvar seu famoso rancho Neverland das dívidas, Michael teria pedido ao seu médico, Conrad Murray, para administrar sua insônia crônica com propofol intravenoso. Amigos e funcionários notaram mudanças no comportamento do astro: “Paranoia, ansiedade e atitudes obsessivas”, diz John em seu livro.
Na madrugada da morte de Michael, entre 1h30 e 7h30, o profissional de saúde deu várias doses de sedativos ao cantor, que teve uma parada cardíaca e não resistiu. O médico foi condenado por homicídio culposo em 2011 e cumpriu quatro anos de prisão.
