Sábado, 06 de setembro de 2025

Michelle diz que sua participação no 7 de Setembro dependerá da saúde de Bolsonaro

Com o ex-presidente Jair Bolsonaro em prisão domiciliar, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é esperada como estrela da manifestação do 7 de Setembro, na avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo. O local virou palco de atos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) desde o governo passado e a concentração deste domingo deve reverberar a insatisfação dos bolsonaristas contra o julgamento dos réus da trama golpista e em defesa da anistia dos condenados.

Michelle, entretanto, faz mistério. Diz que só confirmará no próprio domingo, em razão das condições de saúde do marido. “Se tudo estiver bem, ela irá”, afirmam seus interlocutores.

A ex-primeira-dama tem uma certeza: se for a algum evento público no dia da Independência, será em São Paulo. Mas, como pretende ser porta-voz do marido preso, enviará uma mensagem de áudio para ser reproduzida em todas as unidades da federação onde ocorrerem manifestações da direita.

Outros atos

Movimentos populares, centrais sindicais, partidos políticos e frentes de luta vão às ruas neste 7 de Setembro, em dezenas de cidades contra a anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, pela isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, pela taxação dos super-ricos e o fim da escala 6×1.

Com o lema “7 de Setembro do Povo – quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, as mobilizações se unem ao já tradicional Grito dos Excluídos, realizado anualmente pelas pastorais sociais da Igreja Católica, que terá como tema: Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia.

As organizações defendem que os brasileiros não devem se curvar diante das chantagens do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os movimentos populares destacam que “a verdadeira independência só se constrói com a luta popular por direitos e contra os privilégios da classe dominante”.

A mobilização também rechaça a possibilidade de ser concedida anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023, que está sendo julgada pelo Supremo e teria sido articulada pelo então presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Também no dia 7 de setembro, grupos bolsonaristas realizam atos em defesa da anistia aos acusados de golpe.

As mobilizações vão contar ainda com pontos de coleta de votos do Plebiscito Popular, que consulta a população sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e maior taxação sobre os super-ricos; fim da escala 6×1 e redução da jornada sem redução salarial. (Com informações de O Estado de S.Paulo e do portal Brasil de Fato)

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