Segunda-feira, 04 de agosto de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 4 de agosto de 2025
Se no Brasil a economia é chefiada por um ministro da Fazenda que já confessou ser ignorante no assunto, na Argentina, o economista Javier Milei lidera uma transformação quase impossível em tempo recorde. Ele derrubou a inflação, diminuiu o peso do estado, privatizou estatais beberronas, derrubou a inflação, fez crescer o PIB etc. Milei dá um baile no governo Lula, e passa o rodo no Brasil, capturando ao menos US$1 bilhão do fabuloso comércio de carne bovina com os EUA.
No lado certo
Milei ficou no lado certo, os interesses nacionais, e saiu da crise do tarifaço com tarifa zero nos EUA para 80% do que a Argentina exporta.
Argentina em 1º lugar
Enquanto Lula chamava Trump de “nazista”, Milei estabelecia relação de simpatia que rendeu frutos ao futuro da economia argentina.
Rosário eufórica
Em contraste com a atormentada bolsa brasileira, a Bolsa de Comércio de Rosário vive a euforia das boas notícias para os argentinos.
Brasil para trás
O tarifaço dos EUA sobre a carne brasileira anima ainda mais o país de Javier Milei, mas os mais beneficiados serão Austrália e Nova Zelândia.
No Pará, 82 delegacias têm apenas um policial
Além do apagão de hospedagem que ameaça melar a COP30, o Pará vive crise na segurança, com 82 delegacias, dos 144 municípios, com apenas um policial civil trabalhando 24 horas, sozinho. Relatório do foi encaminhado ao governador Helder Barbalho (MDB), Ministério Público, OAB e OIT. Altamira, 130 mil habitantes, já registrou a morte de policial solitário cujo trabalho protegia o município. Solicitado a se manifestar, o governo optou pelo silêncio, mas o espaço segue aberto.
Pode demolir
Em Pacajá falta tudo. A delegacia está um caco, sem munições para armas de grosso calibre e tem até coliforme fecal na água da caixa.
Calhambeque
Em Anapú, com os mesmos problemas de Pacajá, a viatura, em péssima condição, nem tem xadrez para separar agentes dos presos.
Juntou tudo
Em Rondon do Pará, duas menores presas pernoitaram na delegacia com dois presos. Há denuncia de abuso sexual contra investigador.
Taxxad por ele mesmo
Está marcada para esta quarta (6) a explicação de Fernando Haddad no Congresso sobre a medida provisória de Lula que taxando quem ainda investe no Brasil. Petista acha lindo sufocar investidores.
Futuro sombrio
O Goldman Sachs, um dos maiores bancos do mundo, prevê que as contas do governo brasileiro “permanecerão no vermelho no futuro previsível”. Também espera que a dívida cresça “pelos próximos anos”.
Bancos ameaçados
Ações do Banco do Brasil despencaram 6,9% só na sexta (1º), após notícia de que o STF vai ordenar que bancos brasileiros não obedeçam à determinação de bloquear Alexandre de Moraes. O Itaú caiu 0,6%.
Discurso de ódio
Para Flávio Bolsonaro (PL-RJ), “o discurso de ódio de Alexandre de Moraes, mentiras, calúnias e antecipação de julgamento, retratam o nível da cegueira quanto a destruir a democracia a título de salvá-la”.
Próprio veneno
Marcel van Hattem (Novo-RS) não tem um pingo de dó de Alexandre de Moraes, sancionado pelos Estados Unidos, “É exatamente o que ele impôs ilegalmente a muitos brasileiros”, afirma o deputado.
Vida que segue
Após abertura politizada dos trabalhos do semestre, o Supremo Tribunal Federal retoma as sessões de julgamento a partir desta terça-feira (5), com ação de sindicatos de funcionários dos Correios.
Duas realidades
A Câmara dos Deputados volta ao trabalho nesta terça (5), após quase um mês de recesso. O sonho do governo é votar o projeto de isenção do imposto de renda. A oposição aposta na anistia.
Só uma pauta
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), marcou sessão deliberativa para amanhã (5). A única pauta que importa é o Orçamento 2026, que já está atrasado. O Orçamento 2025 atrasou quase 4 meses.
Pergunta na memória
Xingar de nazista conta como “diálogo”?
Poder sem Pudor
Despacho único
Hélio Garcia era governador de Minas e tinha um jeito especial de trabalhar. Ou de não trabalhar: delegava tudo. Certa vez, o atual deputado Saraiva Felipe (MDB-MG), secretário de Saúde, tomou medidas que se chocavam com a corrente progressista em Saúde Pública. Hélio mandou desfazê-las: “Nomeei você porque eu não queria um conservador, queria um comunista!” Foi o único despacho de chefe e chefiado em dois anos no cargo.
Cláudio Humberto
@diariodopoder