Sábado, 01 de novembro de 2025

Ministério Público revela novos detalhes de investigação sobre desvios no Pronto Socorro de Pelotas

Com foco no desvio de recursos públicos do Pronto Socorro de Pelotas (PSP), na Região Sul do Estado, a terceira fase da operação “Contágio” tiveram novos detalhes revelados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). Dentre os avanços da ofensiva está a constatação de que o esquema envolveu ao menos R$ 1,4 milhão, por meio do superfaturamento de serviços de portaria.

O valor excedente obtido por meio da fraude era transferido diretamente para a conta pessoal de um então servidor da instituição de saúde. Ele foi denunciado por peculato em todas as fases da ofensiva e agora é também acusado de corrupção ativa e passiva.

O mesmo ocorre com o proprietário da empresa terceirizada. Este declarou. em depoimento. ter sido informado de que participar da irregularidade era um condição para manter o contrato com o PSP, seu principal cliente.

Etapas

Na primeira etapa, foi identificado o desvio de mais de R$ 256 mil por então servidor do PSP. Os valores foram utilizados para serviços particulares de marcenaria e móveis planejados, beneficiando o servidor, seus familiares e a Igreja do Evangelho Quadrangular.

Já a segunda fase revelou um novo desvio, superior a R$ 82 mil e que envolvendo uma empresa contratada para instalação de esquadrias no templo religioso frequentado pelo servidor.

A atualização dos trabalhos do MPRS sobre o caso foram compartilhadas durante reunião com a presença de 14 dos 20 vereadores de Pelotas, além de profissionais da imprensa, pelo promotor José Alexandre Zachia Alan. Ele reforçou o compromisso do Ministério Público com a continuidade da apuração: “Não acabou, vamos até o último centavo”.

(Marcello Campos)

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