Segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 14 de setembro de 2023
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil tem a obrigação de crescer mais do que a média mundial. Falando para uma plateia de empresários em um evento na capital paulista, ele destacou que os anseios da sociedade brasileira são para que esse crescimento seja baseado na justiça social e na liberdade.
“Os anseios da sociedade são para que nós rememos na mesma direção, de um progresso sustentável, com justiça social, com muita democracia, com muita liberdade, liberdade de expressão, de empreender, porque esse País não pode crescer menos do que a média mundial. Nós não temos o direito de oferecer para a sociedade menos do que isso, com tudo o que o destino colocou nas nossas mãos”, disse o ministro na quarta-feira (13).
A previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira tem aumentado. Para 2023, a projeção subiu de 2,56% para 2,64%, segundo o Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (11) pelo Banco Central.
“Eu estou muito otimista, espero que nós tenhamos um ciclo longo [de crescimento], depois de dez anos de muita dificuldade. Eu acho que aquilo que a gente tinha que aprender, a gente tem que ter aprendido nesses dez anos. Agora é hora de colher os frutos desse aprendizado, nos entendermos para o bem da nossa sociedade e voltarmos a pensar numa grande nação”, afirmou Haddad.
O ministro destacou que as aprovações do arcabouço fiscal e da reforma tributária – esta ainda em trâmite no Congresso – colaboraram para os resultados econômicos positivos obtidos pelo País em 2023. Segundo ele, foi estabelecido um elo de confiança entre o Parlamento e o Poder Executivo federal já no período da transição do governo e que continua a dar frutos. De acordo com Haddad, os resultados econômicos de agora contaram com o envolvimento direto do Congresso.
“Eu penso que nós soubemos conduzir junto com o Parlamento essa confiança que foi estabelecida na transição e ela se perpetuou. Nós tivemos um primeiro semestre como há muito tempo não se via do ponto de vista de produtividade legislativa”, disse o ministro.