Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, afirma que o governo trabalha na estruturação de um programa de microcrédito direcionado a empreendedores e ao grupo dos “invisíveis”

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, afirmou que o governo trabalha na estruturação de um programa de microcrédito direcionado a empreendedores e ao grupo dos “invisíveis”, que estão na informalidade.

“Nós estamos trabalhando junto com (Carlos) Melles (Sebrae), na constituição de um programa de microcrédito para empreendedores e invisíveis. E o objetivo é dar condição de sustentabilidade, com a condição de que eles caminhem para a formalização, num trabalho de profundidade, e usando a capilaridade que tem o Sebrae, e que o Carlos Melles, presidente do Sebrae, vai coordenar com suas equipes”, disse Onyx durante participação no 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC).

Também durante o evento, o ministro afirmou que o governo vai apresentar na virada do ano um projeto para incentivar a migração da informalidade no mercado de trabalho para a formalidade.

“Vai estar disponível para as prefeituras brasileiras logo na virada do ano, que é um sistema de contratação simplificada. Um jovem ou pessoa de mais de 50 anos vai para uma prefeitura, trabalha um turno, recebe o equivalente, e ela tem a obrigatoriedade da qualificação”, disse o ministro.

Renda menor

O recuo na taxa de desemprego que ficou em 12,6% no trimestre encerrado em setembro , uma queda em relação aos 14,2% registrados em junho, não mascarou a realidade: o brasileiro está ganhando menos em postos de menor qualificação. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o salário médio caiu 4% no 2º trimestre de 2021.

Para Onyx Lorenzoni, a renda menor é “natural” no contexto de recuperação econômica pós-pandemia.

“É natural que, no meio de uma economia de guerra, os primeiros empregos sejam os empregos de mais fácil preenchimento, de menor rentabilização”, afirmou.

Ele ainda minimizou a queda na massa salarial comparando o Brasil aos países vizinhos.

“Em relação à crítica de que o emprego hoje tem valor menor… Gente, nós temos empregos. Pergunta para os argentinos se eles têm emprego. Pergunta para os mexicanos se têm emprego, pergunta para a Colômbia.”

A taxa de desemprego na Argentina é de 9,6% segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos, e na Colômbia de 13%, informou a Bloomberg.

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