Segunda-feira, 19 de maio de 2025

Ministro do Turismo, Celso Sabino é exonerado do cargo

O ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA), pediu exoneração do cargo para retomar, temporariamente, o mandato como deputado federal. A medida está publicada no Diário Oficial da União da quinta-feira (30).

Questionado, Sabino afirmou que decidiu retornar para a Câmara e, com isso, poder indicar emendas de seu interesse para a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024. O Projeto de LOA é enviada pelo governo federal ao Congresso e deve ser aprovado até o fim do ano parlamentar, em dezembro, para assim valer para o ano seguinte.

A proposta do governo Lula traz como prioridades para 2024 as áreas de saúde, educação e habitação. Conforme a LOA, O salário mínimo que deve entrar em vigor a partir de 1º de janeiro do ano que vem será de R$ 1.421,00.

Nomeado chefe da pasta do Turismo em julho, Sabino substituiu Daniela Carneiro. A entrada dele no comando da pasta foi uma exigência do União Brasil.

À época, Daniela estava de saída do partido. Sendo assim, o União Brasil indicou Sabino para o Ministério Turismo.

Lula promoveu a troca para tentar ampliar sua base parlamentar no Congresso. Antes de ser exonerado, Sabino cumpriu agenda na Espanha, onde participou de um evento para a indústria de reuniões e conferências entre 26 e 29 de novembro.

Carlos Henrique Menezes Sobral foi nomeado ministro do Turismo pelo período de 30 de novembro até este domingo (3). Sua nomeação foi assinada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin. Sobral já atuou como assessor do ex-deputado federal Eduardo Cunha e ocupou cargos de alto escalão do governo Bolsonaro.

Carlos Henrique Menezes Sobral já atuava no governo Lula, no Ministério do Turismo. Ele estava à frente da Secretaria de Sustentabilidade, Desenvolvimento Territorial e Infraestrutura.

Além de atuar como assessor especial do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ele ainda ocupou cargos no alto escalão da gestão Bolsonaro. Em 2021, ele foi nomeado secretário-executivo da Secretaria de Governo, sendo subordinado apenas à então ministra Flávia Arruda.

Anteriormente, Sobral também atuou como assessor especial do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e trabalhou no Ministério da Cidadania durante a gestão do deputado federal Osmar Terra (MDB-RS).

Na semana passada, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, deixou o cargo para participar de votações no Senado, sendo renomeado dois dias depois.

 

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