Sexta-feira, 13 de junho de 2025

Mito ou verdade: Coca-Cola é eficaz contra a dor de cabeça? Neurologista explica

Uma neurologista americana viralizou nas redes sociais ao revelar que um bom remédio para acabar com as dores de cabeça e até mesmo com a enxaqueca é a Coca-Cola. Jessica Lowe admite sofrer com as temidas e famosas enxaquecas e que seu pedido é sempre o mesmo: “uma Coca-Cola grande [aproximadamente 950 ml] que tem cerca de 80 miligramas de cafeína”.

A substância, presente nos refrigerantes de cola, é a responsável por trazer alívio da dor. Isso porque, em quadros de enxaqueca, ocorre a vasodilatação de artérias da cabeça, que estimula nervos de sensibilidade que retroalimentam a dor. Já a cafeína reduz essa vasodilatação, melhorando o aspecto da dor.

“A Coca-Cola é uma bebida que foi lançada lá no passado como um medicamento para a dor de cabeça. Ela era vendida em farmácia, era como se fosse um xarope. Em sua composição, a quantidade de cafeína é suficiente para funcionar como um analgésico na hora da dor”, afirma Thais Villa, neurologista do Headache Center Brasil.

Entretanto, a médica afirma que não se deve usá-la com frequência, visto que, além de analgésica, a cafeína é estimulante, ou seja, pode ter um efeito de sensibilizar ou estimular o cérebro de uma pessoa que tem enxaqueca.

“Pode ser que ela piore ou deixe a dor de uma forma crônica. Outros refrigerantes com cola e com guaraná também podem ajudar a cronificar dores de cabeça”, explica Villa.

A especialista também afirma que não são todas as pessoas que podem tomar o refrigerante. Devido a essa estimulação, pessoas que sofrem de enxaqueca, ansiedade, gastrite crônica, hipertensão, arritmia cardíaca, não devem tomar a bebida como forma de alívio para dores de cabeça.

“Deve tomar muito cuidado, usar de maneira esporádica e, se a pessoa tem enxaqueca, ansiedade, insônia, arritmia, problemas de hipertensão, evitar usar os refrigerantes de cola e Guaraná. Obviamente, na dúvida, procure um médico especialista e faça tratamentos próprios para a condição”, diz.

Ganho de peso

O açúcar é usado pelo corpo humano como combustível para funcionar. Quando gastamos menos energia do que consumimos, o organismo estoca o açúcar em forma de gordura. Isso gera um ganho de peso e, a longo prazo, pode levar à obesidade.

Diabetes

Muitas pessoas acham que o açúcar, por si só, pode aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes. Mas essa relação é indireta. Uma dieta rica em açúcar gera um ganho de peso e até obesidade e, esses sim, podem aumentar os riscos de desenvolver diabetes. Quanto mais gordura uma pessoa tem, mais o corpo demanda a produção de insulina – hormônio que ajuda a glicose (açúcar) a entrar nas células. No entanto, o excesso de gordura no corpo provoca uma série de processos inflamatórios que atrapalham o trabalho da insulina, gerando a chamada resistência à insulina. Com a entrada de glicose nas células prejudicada, o corpo entende que é preciso produzir cada vez mais insulina, sobrecarregando o pâncreas. Com o passar do tempo, as células do órgão morrem ou perdem sua funcionalidade, não conseguindo mais reduzir os níveis de glicose no sangue, caracterizando o diabetes tipo 2.

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