Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 14 de julho de 2022
Atualmente, não há dúvida sobre a importância de se aprender um segundo idioma. Principalmente, o inglês, que é o idioma mais falado no mundo. De acordo com dados da Ethnologue (2022), são 1,452 bilhão de pessoas que dominam essa língua – sendo que mais de 50% dos falantes de inglês são não nativos (ou seja, de países cujo idioma é secundário e não a língua materna).
Além disso, a língua inglesa é adotada como idioma padrão em diversas situações, desde reuniões de negócios até o turismo e linguagens de tecnologia, como códigos de programação. Portanto, saber inglês deixa de ser uma habilidade desejável para tornar-se algo fundamental caso uma pessoa queira, por exemplo, melhores oportunidades acadêmicas ou profissionais.
E a melhor forma de absorver um novo idioma é começar o aprendizado desde cedo. Mas, por mais que muitos pais saibam desse fator, ainda há alguns mitos que cercam o aprendizado do inglês. Por isso, é importante desmistificar algumas crenças em relação ao estudo de um novo idioma desde a primeira infância.
Teorias
As teorias em torno do aprendizado do inglês na infância são muitas, mas nem todas são verdadeiras. O que deixa a maioria dos pais receosos em relação ao estudo de idiomas desde os primeiros anos de vida da criança é justamente uma variedade de informações que são criadas por um senso comum, mas que já foram refutadas por diversos estudos.
Confira abaixo alguns dos principais mitos sobre o estudo de mais de um idioma na infância:
Mitos
– Aprender mais de um idioma pode confundir a criança. Aprender uma segunda língua não elimina o conhecimento que ele já tem sobre seu idioma materno, ou o que ele ainda vai aprender. Na verdade, o cérebro infantil tem uma grande plasticidade e está pronto para receber diversos estímulos. A criança poderá aprender a relacionar os dois idiomas, algo que irá facilitar o aprendizado.
– Estudar inglês deixará a criança sobrecarregada e estressada. Muitos pais acreditam que “acrescentar” mais uma atividade acadêmica na vida da criança deixará ela sobrecarregada e sem tempo para brincadeiras e lazer. Mas, o aprendizado de inglês na infância é algo lúdico e cheio de atividades divertidas, justamente para engajar as crianças e fazer com que elas se interessem pelo inglês.
– Se meu filho começar a estudar inglês muito cedo, ele irá esquecer. Como já citado em um dos tópicos anteriores, o cérebro infantil possui uma capacidade extraordinária, tanto para receber estímulos, quanto para guardar o conhecimento que é adquirido nessa fase. Por isso, se a criança tiver oportunidades para usar seu conhecimento em inglês, as chances são que ela nunca se esqueça do que aprendeu.