Domingo, 06 de julho de 2025

Morre paciente diagnosticado com varíola dos macacos no Amazonas

A Secretaria Municipal de Saúde de Parintins divulgou neste sábado (27), que avalia a morte de um paciente diagnosticado com monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) ainda não computa o óbito pela doença.

A nota informativa assinada por técnicos da secretaria e pelo próprio secretário Municipal de Saúde de Parintins, Clerton Rodrigues Florêncio, informa que no dia 18 de agosto o município recebeu uma confirmação para Monkeypox em um paciente do sexo masculino, residente do município de Parintins, soropositivo.

Por ter abandonado o tratamento, o paciente apresentou “febre, adenomegalia, fraqueza, erupção cutânea sugestivas a Monkeypox na face, nos membros superiores e inferiores”.

“Paciente veio a óbito devido ao agravo de sua condição, na Fundação de Medicina Tropical Doutor Vieira Dourado. A provável fonte de infecção ao vírus monkeypox ainda está em investigação epidemiológica”, diz a secretaria em um trecho da nota.

Em nota, a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) afirmou que o paciente que veio de Parintins foi internado na unidade com quadro clínico de doença pulmonar e lesões cutâneas. Entretanto, a causa da morte não foi pela varíola dos macacos.

O Amazonas registrou 102 novos casos de Covid-19, totalizando 613.249 casos da doença. Ainda segundo o boletim divulgado neste domingo (28), não há registro de óbito nas últimas 24h, totalizando 14.276 mortes pelo vírus no estado.

Dos 613.249 casos confirmados no Amazonas até este domingo, 306.124 são de Manaus e 307.125 do interior do estado.

No Brasil, o número de casos confirmados até a última semana era de 4.144, enquanto o número de casos suspeitos era de 4.653, segundo dados do Ministério da Saúde.

Vacina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação para uso da vacina Jynneos/Imvanex contra a varíola dos macacos (monkeypox) e do medicamento tecovirimat para o tratamento da doença no Brasil.

A dispensa temporária e excepcional se aplica somente ao Ministério da Saúde e terá validade de seis meses, desde que não seja expressamente revogada pela Anvisa.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o imunizante já está aprovado nos Estados Unidos, Canadá e União Europeia.

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