Sexta-feira, 13 de junho de 2025

Mulher de Daniel Alves visita jogador na prisão, mas não tem permissão para visita íntima

A mulher de Daniel Alves, Joana Sanz, visitou o jogador na prisão em que ele está detido desde janeiro, acusado de estupro em uma boate de Barcelona no fim do ano passado. Os dois, porém, só puderam se ver através de um vidro, uma vez que o atleta não havia solicitado a visita íntima, pedido que deve ser feito com um período de antecedência.

Segundo o jornal espanhol As, a solicitação não foi feita por Daniel Alves porque ele acreditava que já estaria livre da prisão até março. Na visita deste domingo, Joana estava acompanhada de um amigo do jogador e por dois seguranças. Ela deixou o local pouco tempo depois e não quis falar com a imprensa. Essa foi a segunda vez que Joana visitou o marido na prisão.

Em uma de suas últimas ações, a defesa de Daniel Alves adotou novas medidas para tentar coagir a mulher que acusa o jogador de estupro. Faltando apenas uma etapa para a marcação da data do julgamento (o exame psicológico da vítima), Cristóbal Martell, advogado que representa o jogador no caso, solicitou que o legista do tribunal que fará a entrevista com a denunciante seja acompanhado por alguém contratado pela defesa do brasileiro.

A outra medida dos defensores foi solicitar que todo o depoimento seja gravado. O pedido já havia sido feito e negado, mas Martell entrou com recurso, que está sendo analisado. As informações foram divulgadas pelo jornal espanhol Semana.

No último dia 21, o Tribunal de Barcelona decidiu que o jogador permaneceria em prisão preventiva e sem direito a fiança. Diante da decisão da Justiça de Barcelona, Cristóbal Martell teria concentrado a defesa do jogador no “teste psicológico que tem que ser feito na jovem”. As diligências solicitadas pelo advogado têm o intuito de diminuir a credibilidade da versão da vítima e tentar provar que seu estado psicológico não é compatível com o de uma vítima de abuso sexual.

Choque do colega Piqué

Colegas de Daniel Alves no Barcelona durante o período de dez anos, quando atuaram juntos na defesa do clube catalão, o ex-zagueiro Gerard Piqué afirmou ter entrado em choque quando ficou sabendo das acusações e da prisão do jogador brasileiro por ter estuprado uma mulher em uma boate em Barcelona no fim do ano passado.

Em entrevista a uma emissora de rádio espanhola, Piqué afirmou que: “O fácil é dizer que ele é culpado, eu quero esperar o que o juiz diz, e o que ele disser tem que ser seguido. E ajudar a vítima no processo. É muito complicado. Eu, como ex-companheiro, [tenho] a sensação de que você não o conhece. Você diz ‘sim, nós dividimos tudo’. Você nunca pensaria nisso. Eu seria ainda mais duro que a justiça já é. Sou contra o povo do movimento sim é sim ou não. Temos que respeitar uns aos outros, homens e mulheres. Espero um mundo que não aconteça isso. Seria inflexível e duro se isso acontecesse, o que parece ter acontecido”.

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