Domingo, 01 de junho de 2025

Musa nas décadas de 1980 e 1990, Isadora Ribeiro fala da chegada aos 60 anos e da sua carreira

Isadora Ribeiro completará 60 anos no próximo mês. A atriz conta que se sente mais nova do que a sua idade real e que lida muito bem com a passagem do tempo.

“Hoje se fala muito sobre etarismo. As pessoas pensam que, ao chegar aos 60 anos, a vida acaba. Eu me sinto mais jovem do que 60, mas caso não parecesse, não haveria problema nenhum. Temos que ficar nos justificando. Não entendo, é uma crueldade o que fazem com as mulheres. A chegada aos 60 anos não me gera peso ou preocupação, até porque não sou vaidosa a ponto de fazer mil procedimentos para me adequar a esse formato de mulher. Não que eu condene quem faça, mas acho que cada um cuida da sua vida.”

Chamada de musa ao longo dos anos, Isadora afirma que nunca se deixou levar por esse rótulo:

“Nunca tive frisson ou deslumbramento. Justamente por ser assim, estou administrando tão bem a minha idade e essa maturidade que sempre tive.”

Com novelas no currículo como “Pedra sobre Pedra”, “Mulheres de Areia”, “Fera Ferida” e “Explode Coração”, a atriz fala sobre sua decisão de reduzir o ritmo de trabalho para cuidar das filhas, Maria Antônia Sampaio e Valentine Ribeiro:

“Fico muito feliz e orgulhosa de ter tido minhas filhas e ficado perto delas. Para isso, abri mão de trabalhos em novelas e filmes fora do país. Diminui a quantidade para ter qualidade e presença ao lado delas. Agora, elas estão maiores. Mas continuei trabalhando. Fiz curso de produtora cultural e atuo na captação de recursos. Também vou gravar dois filmes (um deles é “Luzes no Campo”, de Miguel Junior) e estou dando aula de teatro empresarial como voluntária na Fundação Getulio Vargas (FGV), além de palestras para empresas. Nunca parei de trabalhar. Minha trajetória foi brilhante, mas não estou morta. Continuo na ativa.”

Ela lembra sua chegada na Globo e diz que o relacionamento com Hans Donner, responsável pelas vinhetas e aberturas de programas da Globo, não influenciou na sua carreira.

“Acho que comecei pela porta da frente, apesar de depois ter começado um relacionamento com Hans Donner. As pessoas acham que entrei na Globo pela porta dos fundos. Boni foi fazer testes em uma agência de modelos onde eu trabalhava, e fui escolhida por ter essa mistura de raças. Me chamaram para a abertura de ‘Tieta’. Nessa época, eu já estava com Hans. Mas, se eu não estivesse qualificada, com faculdade e curso no O Tablado, não teria realizado tantos trabalhos brilhantemente. Não teria material para entregar”, destaca a atriz.

No ano passado, ela abriu uma lojinha online para vender suas roupas e peças de seu acervo pessoal. Ela explica por que decidiu divulgar os itens na internet:

“Faço várias coisas ao mesmo tempo. A roda só não pode parar de girar, porque no final do mês há contas a pagar. Ultimamente, tenho feito mais para ajudar, porque a renda é bem pequena. Às vezes, amigas me ligam e dizem que querem vender alguma peça na minha página. O que vale mais a pena são as vendas de acessórios e obras de arte. Eu negocio obras de arte contemporânea. Minha casa parece uma loja, cheia de quadros. Vendo também joias e semijoias. Continuo fazendo isso, é imprescindível.” (Com informações do jornal O Globo)

 

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