Sábado, 22 de março de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 11 de setembro de 2023
Por meio de força-tarefa, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) deflagrou nesta segunda-feira (11) um mutirão para confeccionar de forma ágil e gratuita a segunda via de carteiras de identidade extraviadas por moradores de cidades gaúchas atingidas pelas enchentes dos últimos dias. A iniciativa começou por Muçum e deve chegar nesta terça a Roca Sales.
As duas cidades foram as mais atingidas pelas cheia do rio Taquari, seja no aspecto humano ou material – ainda não há informação se outros municípios também serão incluídos na mobilização. Para viabilizar o serviço, o órgão estadual mantém posto de atendimento e atua em parceria com a prefeitura.
O IGP também abriu tratativas com cartórios e autoridades locais também para solucionar a situação de quem perdeu certidão de nascimento ou casamento. Afinal, a legislação exige um ou outro documento – de forma atualizada e em bom estado de conservação – para solicitação de segunda via do RG.
Para o perito criminal Maiquel Luis Santos, diretor-geral adjunto do Instituto, a ação é fundamental no processo de restabelecimento das condições mínimas de cidadania à população atingida pelos desastres naturais:
“O documento de identidade é essencial para acessar diversos serviços que a população necessitará para retomar a sua rotina. Estamos iniciando esse trabalho para prestar à população o melhor serviço possível neste momento de necessidade”.
Orientações gerais
– Em Muçum, o posto de atendimento está montado na sede local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rutal (Emater), ao lado da unidade da Brigada Militar (BM): rua Presidente Castelo Branco nº 585.
– Em Roca Sales, o posto de atendimento fica no Centro de Referência de Assistência Social (Cras): rua General Daltro Filho nº 1.747.
– Amas as unidades têm o mesmo horário de funcionamento: 9h ao meio-dia e 13h30min às 17h, enquanto houver necessidade.
– Nos mesmos postos improvisados, cidadãos que têm algum familiar ainda desaparecido podem fornecer amostra de material biológico para exame de DNA. A coleta é rápida, a partir da saliva. Os dados são encaminhados ao banco genético do IGP, expediente que pode facilitar a futura verificação de compatibilidade com amostras obtidas de corpos encontrados nos próximos dias.
(Marcello Campos)