Sexta-feira, 18 de julho de 2025

Na briga de Eduardo e Tarcísio quem pode se dar bem é Michelle Bolsonaro

Enquanto o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) briga com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) pela fidelização dos votos bolsonaristas, estrategistas do PL fazem contas pragmáticas sobre quem pode levar vantagem rumo a 2026. E, nas últimas 24 horas, a principal avaliação foi de que a “intriga” pode beneficiar outra pessoa desse segmento político: a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

A avaliação é objetiva, considerando o cenário atual. Eduardo está nos Estados Unidos e já falou que não volta enquanto entender que há risco de ser preso. Seu pai, Jair Bolsonaro, está prestes a ser condenado e posto em regime fechado. Para Tarcísio, não faz nenhum sentido abrir mão de uma reeleição estadual considerada certa para aventurar-se enfraquecido numa corrida ao Planalto. Resultado é que esse eleitorado pode cair no colo de Michelle.

Pesquisas recentes apontam avanço da ex-primeira-dama nas intenções de voto para a próxima eleição presidencial. Levantamento da AtlasIntel/Bloomberg divulgado no último dia 8 mostrou Michelle empatada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em eventual segundo turno entre os dois – o petista teria 48% contra 47,5% da presidente do PL Mulher.

Michelle tem evitado falar sobre planos eleitorais e nem sequer confirma se tem essa pretensão. Sua assessoria reforça, sempre que indagada, que o foco de sua atuação no momento é a presidência do PL Mulher. Também ressalta que o candidato dela à Presidência em 2026 é seu marido.

“Qualquer decisão futura será tomada no tempo certo e será conjunta com Bolsonaro”, afirmou à assessoria de Michelle em recente nota à Coluna, quando perguntada sobre movimento de ala feminina do partido que torce pelo protagonismo da ex-primeira-dama em 2026.

Senado

Mesmo assim, o ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou nessa quinta-feira (17) que Michelle irá concorrer ao Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026.

O nome de Michelle era cogitado como uma alternativa a Bolsonaro para disputar a Presidência caso o ex-presidente não consiga reverter sua inelegibilidade.

Em entrevistas a jornalistas no Senado, Bolsonaro disse que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tentará a reeleição. Também é esperado que o vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) concorra a uma vaga na Casa Alta por Santa Catarina.

Segundo o ex-presidente, o objetivo é eleger o máximo de congressistas no ano que vem para “equilibrar os Poderes”. Em entrevista ao Poder360 última terça (15), ele disse que o PL deve eleger cerca de 120 deputados federais e ao menos 20 senadores em 2026. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo e do Portal360)

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