Quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Não há portas fechadas na decisão dos juros, diz presidente do Banco Central

O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira (18) que a comunicação da autoridade monetária tem como objetivo preservar flexibilidade na condução da política de juros, evitando antecipar decisões ou sinalizar movimentos futuros ao mercado financeiro. Segundo ele, o atual contexto econômico exige cautela e análise contínua dos indicadores antes de qualquer definição sobre a taxa básica.

“Não há setas dadas nem portas fechadas na decisão dos juros. A ideia é usar o período entre as reuniões para reunir dados e avaliar o cenário antes de tomar qualquer decisão”, disse Galípolo, ao comentar a estratégia adotada pelo Comitê de Política Monetária (Copom). De acordo com o presidente do BC, a postura busca reduzir interpretações automáticas por parte dos agentes econômicos e reforçar o caráter técnico das decisões.

Galípolo ressaltou que a política monetária precisa responder a um conjunto amplo de informações, que inclui inflação, atividade econômica, mercado de trabalho e cenário internacional. Ele destacou que mudanças abruptas no ambiente externo, como oscilações nas taxas de juros globais e no fluxo de capitais, também influenciam a avaliação do Banco Central.

O presidente do BC afirmou ainda que a comunicação clara, porém sem compromissos antecipados, contribui para a credibilidade da instituição. “Nosso papel é garantir que as decisões sejam tomadas com base em dados consistentes e na leitura mais atualizada possível da economia”, concluiu.

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