Quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Novo partido da fusão DEM-PSL deverá se chamar União Brasil

O novo partido a ser criado pela fusão entre DEM e PSL deve se chamar União Brasil e adotar o número 44 nas urnas eletrônicas.

A informação foi confirmada à CNN por integrantes da cúpula partidária tanto do DEM como do PSL. Segundo o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Efraim Filho (PB), tanto o nome como o número foram escolhidos após a realização de pesquisas qualitativas.

Efraim disse que a escolha atende a ideia de não aproveitar o 17 do PSL, que foi usado na última campanha presidencial de Jair Bolsonaro, e nem o 25 do DEM. Para ajudar na decisão desses detalhes, os articuladores da fusão contrataram, na semana passada, uma pesquisa. “A premissa era de nome novo e número novo. Foram os melhores avaliados na pesquisa qualitativa”, disse Efraim.

Agora, as duas legendas discutem o layout do novo logo que será adotado pela fusão das duas siglas.

Em entrevista à CNN Brasil na última segunda-feira (27), o presidente nacional do DEM, ACM Neto, afirmou que a fusão com o PSL tem como prioridade “lançar um candidato à Presidência da República”.

“É óbvio que o nosso desejo é que o novo partido nasça como o maior e o mais importante do Brasil, não apenas em número de parlamentares, mas em governadores para 2022, e a possibilidade de ter um projeto nacional próprio. Mas a prioridade do partido será lançar um candidato a Presidência da República”, afirmou.

A fusão do DEM com o PSL poderá formar o maior partido do País, ao menos em números na bancada da Câmara dos Deputados e valores do fundo partidário: 81 deputados federais, sete senadores, três governadores e R$ 160 milhões.

O novo partido pretende ter candidatura própria a presidente da República. Atualmente são três pré-candidatos: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL). Pacheco também mantém negociações para se filiar ao PSD. No entanto, o comando da fusão DEM-PSL pretende liberar seus filiados para apoiarem outros candidatos, como o presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de não estar na base do governo, hoje o DEM tem entre seus quadros os ministros de Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) e Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), ambos votaram pela fusão na reunião da Executiva do DEM.

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