Sexta-feira, 25 de julho de 2025

Novo pedido de impeachment de Moraes é o 47º

O pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a oposição prometeu protocolar, será o 47º da extensa fila de petições contra o ministro. Ele assumiu o cargo em 2017 e até o ano seguinte teve atuação tranquila e sem decisões que gerassem indignação entre senadores, mas em 2019 a coisa desandou no “Olimpo”: foram cinco pedidos de impeachment. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, temente aos deuses, arquivou tudo.

Fundo da gaveta

Em 2020, foram 12 pedidos de cidadãos comuns e parlamentares. Com Alcolumbre ainda na presidência do Senado, nada foi para frente.

Everest de ações
Em 2021 foi o “ano do ministro”, com 13 petições, número cabalístico. Na gestão de Rodrigo Pacheco, o roda presa, totalizaram 23 pedidos.

Mais do mesmo
Com sonho de sentar na cadeira do STF ou de voltar a atuar como advogado, Rodrigo Pacheco, invenção de Alcolumbre, engavetou tudo.

Lixo é o destino
Este ano, já foram seis pedidos, até agora. Todos protocolados ainda em janeiro. Pelo histórico de Alcolumbre, devem morrer no arquivo.

Venezuela é logo ali: no Chile, Lula atacou eleições
Se alguém tinha dúvidas sobre os devaneios autoritários em voga, Lula se encarregou de removê-las no convescote de presidentes comunas de países latinos, no Chile. No evento “Democracia siempre”, deixou claro o propósito de acabar eleições. “Cumprir o ritual eleitoral a cada quatro ou cinco anos não é mais suficiente“, disse ele, insinuando o poder sem prazo fixo, como nas ditaduras amigas da Venezuela e da Nicarágua. Ele lia o papel enquanto estranhamente revirava os olhos.

Ataque à democracia
O presidente brasileiro, cuja existência política é produto de eleições, atacou a democracia através do princípio fundamental do voto popular.

Odores de golpe
“A democracia liberal não foi capaz de responder aos anseios e necessidades contemporâneas”, avisou, em clara pregação autoritária.

Pode isso, STF?
No ataque às instituições democráticas, como diz STF da oposição, Lula ainda alegou: “o sistema político e partidos caíram no descrédito.”

É de família
Depois de passar vergonha com a mentira de que o Brasil é explorado pelos Estados Unidos há 500 anos, uma neta de Lula foi corrigida pelo vereador Rubinho Nunes (União-SP): os EUA só existem há 249 anos.

Ta feia a coisa
Como Lula nada oferece ao setor de pescados, a Abipesca enviou carta ao Planalto e pediu linha de crédito para mitigar o impacto do tarifaço. Os EUA compram 70% do pescado brasileiro. Sem resposta.

Empregos em risco
Com países avançando nas negociações com os Estados Unidos e o Brasil em total letargia, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) fez valiosa recomendação a Lula: “não é hora de vaidade”.

Nada a ver
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) correu para desassociar do seu pai a comitiva de senadores que irão aos Estados Unidos. Diz o deputado que a turma ignora o cerne da questão institucional brasileira.

Constituição ignorada
Importante alerta do ministro aposentado Marco Aurélio, ao criticar censura de Moraes a Jair Bolsonaro: “A tônica da Constituição Federal é a liberdade de expressão, isso tem que ser preservado”.

Manifestações
Pipocam convocações de apoio a Bolsonaro para domingo (3). Em Brasília, será às 10h em frente ao Banco Central. Em Belo Horizonte, à mesma hora, apoiadores se concentrarão na Praça da Liberdade.

Criminosos liberados
Pergunta de Nikolas Ferreira (PL-MG): “O que há em comum entre Suzane von Richthofen, Beira-Mar, Xampinha, Marcola e Lula?” E arrematou: “Todos deram entrevista na cadeia, presos, criminosos”.

Quebrou
“O Brasil vai quebrar”, adverte Jair Renan Bolsonaro (PL). O vereador de Balneário Comboriú (SC) reagiu à falta de combustível nos jatinhos da FAB, que os ministros deitam e rolam. Acaba em 3 de agosto.

Pensando bem…
…Lula prometeu diálogo, mas até agora só conversa com quem concorda.

Poder sem Pudor

Mentir é política
Logo após propor um “choque de capitalismo” no Brasil, em discurso redigido por Jorge Serpa sob encomenda de Roberto Marinho, o candidato tucano a presidente em 1989, Mário Covas, foi a uma reunião com 21 capitães da indústria paulista para tentar obter apoio e doações. Falando de improviso, Covas atacou duramente a Zona Franca de Manaus. Um dos presentes, empresário da área, segredou ao então deputado José Serra: “Sinceridade, assim, não é possível! Ele tem que mentir um pouco…” Covas acabaria derrotado nas eleições.

Cláudio Humberto

@diariodopoder

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