Sábado, 05 de julho de 2025

Número de mortes em rodovias federais do Rio Grande do Sul reduz mais de 20% no primeiro semestre deste ano

A quantidade de vítimas fatais nas rodovias federais que cortam o Rio Grande do Sul tiveram uma queda no número de mortes no primeiro semestre deste ano se comparado com o mesmo período de 2024. Segundo balanço apresentado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), de janeiro a junho de 2025, 142 pessoas morreram nas rodovias federais gaúchas, frente às 174 registradas no primeiro semestre de 2024 — uma redução superior a 20%.

A PRF faz um alerta: em quase 25% das mortes os motoristas/passageiros não estavam usando o cinto de segurança. No comparativo com o mesmo período do ano anterior, o número de acidentes graves caiu de 563 para 542. Os sinistros com mortes também apresentaram redução, passando de 147 para 119.

As rodovias BR-116 e BR-290 concentraram o maior número de acidentes graves no Estado. Já entre os tipos de sinistros, as colisões frontais e as colisões transversais foram os mais recorrentes, ambos responsáveis por grande parte dos casos com feridos graves e mortes.

De janeiro a junho, os dados revelam uma consistente melhora nos principais indicadores de acidentalidade e um aumento significativo nas apreensões de drogas — com destaque para cocaína, crack, skunk e ecstasy. A PRF no Rio Grande do Sul apreendeu 920 quilos de cocaína (contra 682 kg no mesmo período do ano passado), 264 kg de crack (quase o triplo dos 89 kg anteriores), 434 kg de skunk (um salto frente aos 48 kg de 2024) e 3.525 unidades de ecstasy (em comparação com 58 unidades no ano anterior). Já as apreensões de maconha somaram 8,6 toneladas.

Ao todo, mais de 10 toneladas de drogas foram retiradas de circulação pelas equipes da PRF no estado somente neste primeiro semestre. Para se ter uma ideia do impacto dessas apreensões, apenas a cocaína interceptada poderia resultar em mais de 920 mil porções da droga.

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