Sábado, 01 de novembro de 2025

“O jogo não acabou”, diz Flávio Bolsonaro após a condenação do pai pelo Supremo

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez diversas publicações nas redes sociais na tarde dessa quinta-feira (11), para demonstrar sua indignação pela formação da maioria da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pela condenação do pai dele por tentativa de golpe de Estado.

“Chamam de julgamento um processo que todos já sabiam o resultado antes mesmo de ele começar. Não pelo que viria a ser produzido nos autos, mas por quem iria julgar. A isso chamam de defesa da democracia. Não, isso é defesa da democracia. Não, isso é defesa da supremacia. Suprema perseguição. Querem matar Bolsonaro”, escreveu em um post na rede social X (antigo Twitter).

“A pretexto de defender a democracia, os pilares da democracia foram quebrados para condenar um inocente que ousou não se curvar a um ditador chamado Alexandre de Moraes”, complementou o senador.

Flávio Bolsonaro também criticou diretamente o voto da ministra Cármen Lúcia, com o qual a maioria dos ministros da Primeira Turma consolidou a condenação de Jair Bolsonaro. “Cármen Lúcia não individualiza uma única conduta de ninguém, não cita uma prova de absolutamente nada”, afirmou o parlamentar.

Ele ainda publicou um vídeo com um compilado de momentos em que Jair Bolsonaro foi visto liderando multidões em atos políticos. No mesmo vídeo, comparou seu pai ao ministro Alexandre de Moraes: “O tipo de homenagem de amor e admiração a Jair Bolsonaro que um Alexandre de Moraes nunca terá na vida, pois só desperta desprezo e indiferença das pessoas. O jogo não acabou, está apenas começando!”.

Flávio Bolsonaro também usou suas redes para acusar o ministro Moraes de utilizar sua posição para atingir politicamente seu pai. Segundo o senador, Alexandre de Moraes teria transformado o STF em “um grande teatro”, utilizando o poder do cargo para fins pessoais. “A mais alta Corte do Judiciário está fazendo um justiçamento com as próprias mãos em praça pública”, escreveu.

O senador afirmou que a condenação do ex-presidente não se baseia em provas concretas, mas em um processo viciado desde o início. Ele reforçou que, para ele, trata-se de uma ação política disfarçada de julgamento jurídico, com o objetivo de eliminar Jair Bolsonaro da vida pública e enfraquecer seus apoiadores. (Com informações da revista Veja)

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