Segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 9 de novembro de 2025
O ministro do Turismo, Celso Sabino, em Belém, que o União Brasil precisa refletir melhor antes de decidir sobre sua expulsão e que seu trabalho à frente da pasta deveria ser motivo para ele permanecer na legenda.
“O mais cético, o mais crítico do governo, percebe: o Turismo está surpreendendo a todos, com números realmente extraordinários, que falam por si. Eu penso que a agremiação partidária União Brasil deveria, inclusive, se assenhorar disso”, afirmou Sabino, que participa da COP30.
O ministro enfrenta processo de expulsão após desafiar a ordem do partido de entregar os cargos no governo Lula. Sabino pretende ser candidato ao Senado pelo Pará com apoio de Lula em 2026.
Ele diz que confia na sua defesa no julgamento interno do partido e que seus colegas deveriam refletir melhor sobre o assunto.
“Está faltando uma análise mais vertida sobre esse assunto. Eu acho que precisa arrefecer os ânimos e se dedicar mais a entender esse caso”, disse.
O ministro citou o fato de o Brasil ter ultrapassado a marca de 7 milhões de turistas pela primeira vez, em 2025.
“Querendo ou não, eu sou filiado do União Brasil. Eu tenho atuado junto com os nossos líderes para aprovar projetos importantes do Congresso, como a Lei Geral do Turismo”, completou.
Caso deixe o União Brasil, Sabino precisa estar filiado a outra sigla até 6 de abril de 2026 para poder concorrer nas eleições, mas afirma que ainda não pensa nesse cenário.
“Tem muito tempo pela frente. Tudo aquilo que você não precisa decidir agora não tem por que decidir agora”, completa.
Boulos ataca Castro e Tarcísio e fala em ‘demagogia com sangue’ ao lançar bandeira eleitoral de Lula
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), criticou os governadores do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pela atuação na segurança pública no momento em que a direita explora o tema para tentar desgastar o governo Lula (PT).
“O governador do Rio prefere fazer demagogia com sangue, tratar todo mundo da comunidade como se fosse bandido. Aliás, essa é a mesma visão do governador Tarcísio de Freitas e de muitos governadores bolsonaristas. A visão que o presidente Lula e que o nosso governo tem é de que o combate ao crime necessita coragem para mexer com peixe grande”, disse o psolista ao comentar a ação policial que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro.
A megaoperação reacendeu a união entre governadores de direita com vistas à eleição de 2026 e despertou preocupação no governo federal com o uso eleitoral do tema, no qual a gestão Lula 3 ainda não apresentou resultados relevantes. Com informações do portal Folha de São Paulo.