Domingo, 27 de abril de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 27 de abril de 2025
Ao defender a universalização do saneamento, Fabiano Dallazen destacou que “a busca por qualidade de vida, sustentabilidade e competitividade passa, necessariamente, pela transformação do setor de saneamento básico”.
Diretor de relações institucionais da Aegea, Fabiano Dallazen defendeu no Fórum de Competitividade do Vale do Taquari, realizado na sexta-feira (25), no auditório da Unimed VTRP em Lajeado a ideia de que “políticas públicas eficientes são o alicerce para alcançarmos as metas do Novo Marco Legal do Saneamento garantindo acesso universal à água potável e esgotamento sanitário – e isso não é apenas uma questão de infraestrutura – é sobre saúde e educação.”
A Universidade do Vale do Taquari – Univates esteve representada pela vice-reitora, professora doutora Cíntia Agostini, que atuou como moderadora do painel “Competitividade, Desenvolvimento e Saneamento”.
A participação da universidade, segundo ela, reforça o papel das instituições de ensino superior como agentes ativos na construção de soluções conjuntas para os problemas enfrentados pelo território.
Fabiano Dallazen apresentou aos participantes do Fórum, o trabalho que a Corsan Aegea está realizando nos municípios gaúchos, e defendeu a importância de modelos de concessão e parcerias público-privadas como alternativas viáveis para acelerar os investimentos no setor.
“No Brasil, ainda há muito a ser feito, e o Rio Grande do Sul não é exceção. Neste um ano e meio, a Corsan Aegea já investiu mais de R$ 2,1 bilhões – o maior aporte da história do estado em tão pouco tempo. São obras e ações que já estão transformando realidades e levando dignidade a milhares de famílias”, destacou ele.
Universalização do Saneamento
Fabiano Dallazen chamou a atenção para o efeito multiplicador das ações de saneamento, ao projetar que “a universalização do saneamento no Rio Grande do Sul até 2033 pode gerar R$ 34,3 bilhões em benefícios socioeconômicos. Ou seja, nenhuma cidade se desenvolve plenamente sem saneamento básico”.
Explicou que “por mais tecnologia, estradas ou inteligência artificial que avancem, a falta de água tratada e esgotamento sanitário cria um gap ambiental e social que impacta diretamente os mais vulneráveis e limita o potencial de crescimento de toda a comunidade”.
O debate realizado no Fórum de Competitividade do Vale do Taquari com especialistas, empresários, gestores públicos e acadêmicos reforçou que a união entre setor privado, poder público e sociedade é essencial para acelerar essa transformação. Para Fabiano Dallazen, “o saneamento básico é capaz de melhorar a vida das pessoas, e o momento de agir é agora”.