Sexta-feira, 04 de julho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 24 de janeiro de 2024
Nesta sexta-feira (26), equipes da prefeitura de Porto Alegre e da CEEE Equatorial realizam mutirão junto às empresas de telecomunicações para regularização e organização dos fios de telefonia. O serviço será na rua Ramiro Barcelos, a partir das 8h30, entre as ruas Castro Alves e Mostardeiro.
A partir da próxima semana, a operação para o corte de fios em desuso e que causam risco aos cidadãos da Capital, será retomada nas segundas, quartas e sextas com equipes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e nas sextas e sábados em parceria com CEEE Equatorial. Na segunda (29), a força-tarefa será na rua José do Patrocínio. Na sequência, a rua da República, a avenida Venâncio Aires e a rua João Alfredo receberão os serviços, todas no bairro Cidade Baixa. A programação pode ser alterada devido às condições climáticas.
A operação para a retirada dos fios começou no dia 12 de janeiro pela rua Lima e Silva e já foi realizada em toda a extensão da avenida João Pessoa. Com o temporal da última terça (16), os trabalhos foram adiados.
Reunião
Em reunião com a presidente da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), Luciana Luso de Carvalho, na terça-feira (23), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, ratificou a importância de medidas fiscalizatórios em decorrência dos serviços prestados pela CEEE Equatorial após o temporal que atingiu a cidade na semana passada.
O município protocolou representação na Agergs relatando os problemas enfrentados e prejuízos causados pelos estragos, além das dificuldades em retomar os serviços na cidade devido à atuação da Equatorial.
“Temos trabalhado em conjunto para buscar soluções e a nossa prioridade é resolver os problemas da cidade. Mas eventos climáticos severos têm sido recorrentes e não podemos repetir episódios de deixar milhares de pessoas sem água por dias em decorrência da falta de energia. É preciso dar este passo adiante. Esperamos mais agilidade no atendimento ao cidadão e mitigação de consequências”, declarou Melo.
Luciana reforçou que a agência está monitorando a atuação das companhias de energia no Estado, e que multas serão aplicadas caso necessário. “Queremos dar respostas efetivas à população. Buscamos os dados comparativos de como a distribuidora estava atendendo antes do temporal, quantas e quais equipes foram mobilizadas diante das previsões climáticas, além dos planos de contingência e formas de comunicação”, disse a presidente da Agergs. O relatório de fiscalização deve ser emitido dentro de 30 dias após o prazo de recebimento dos dados das companhias de energia.