Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Operação policial mira grupo criminoso que transportava cocaína do Mato Grosso do Sul para o Rio Grande do Sul

A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta terça-feira (07), a Operação Geminus para desarticular organização criminosa dedicada ao transporte de cocaína do Mato Grosso do Sul para o Rio Grande do Sul.

Policiais federais cumpriram 11 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Também foram executadas ordens judiciais para o sequestro de 52 imóveis e de 70 veículos, entre automóveis, jet skis, caminhões, carretas e tratores, e o bloqueio de valores em contas bancárias de 33 pessoas físicas e jurídicas envolvidas. Os bens a serem sequestrados estão estimados em R$ 50 milhões.

A investigação apurou que organização criminosa, comandada por núcleo familiar estabelecido nos municípios de Deodápolis (MS) e Viamão (RS), utilizava o agronegócio e outras atividades econômicas formais como fachada para ocultar os valores obtidos com o tráfico internacional de drogas, principalmente de cocaína.

O grupo transportava a droga oculta em caminhões, a partir da fronteira do Mato Grosso do Sul, para uma propriedade rural no município de Viamão, de onde era distribuída para traficantes locais do Rio Grande do Sul, principalmente das regiões de Porto Alegre e Vale do Sinos. Durante as investigações, iniciadas em agosto de 2019, a Polícia Federal apurou que a organização criminosa movimentou 5 toneladas de cocaína em um ano.

Os valores obtidos com o tráfico de drogas eram inseridos na economia formal através de simulação de prestação de serviço de transporte, declaração de produção de grãos inexistente, atividade pecuária na região de Deodápolis, empresa de locação de máquinas e equipamentos para a construção e outras aquisições de bens móveis e imóveis em nome de terceiros.

A operação foi denominada Geminus, pois dois integrantes do alto escalão da organização investigada são irmãos gêmeos idênticos, sendo que um deles gerencia os negócios ilícitos no Rio Grande do Sul e o outro no Mato Grosso do Sul.

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