Sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Os três tipos de bebidas para evitar se você tem pressão alta

Uma dieta equilibrada inclui avaliar as bebidas que se consomem, especialmente quando se tem condições como a pressão arterial elevada. Essa medida simples pode evitar que os sintomas se agravem ou que surjam novos.

A melhor maneira de contribuir para o tratamento da pressão arterial alta, ou hipertensão, é adotar hábitos saudáveis: praticar atividade física regularmente, manter um peso adequado e cuidar da alimentação.

Para pessoas diagnosticadas, um artigo da British Heart Foundation aponta que existem planos alimentares especializados, como a dieta DASH (sigla em inglês para Abordagens Dietéticas para Combater a Hipertensão), na qual se recomenda limitar a ingestão de sódio a no máximo 2.300 mg por dia.

Essa dieta incentiva o consumo de alimentos naturalmente pobres em sódio, laticínios com baixo teor de gordura, grãos integrais, frutas e verduras, carnes magras e outras fontes de proteína, como lentilhas, nozes, quinoa e tofu.

A que se deve isso? Alimentos ricos em nutrientes cardioprotetores, fibras, antioxidantes, gorduras saudáveis e compostos anti-inflamatórios ajudam a reduzir a retenção de líquidos causada pelo excesso de sal e por outros fatores.

O que foi mencionado acima torna-se especialmente relevante porque a retenção aumenta o volume sanguíneo e exerce maior pressão sobre as paredes das artérias quando não é controlada.

Até aqui, é importante lembrar que o nível de hidratação e o tipo de bebidas consumidas influenciam diretamente a pressão arterial. Nesse sentido, ter cautela com o consumo das opções a seguir pode ajudar a preservar o bem-estar geral:

Álcool

O álcool lidera a lista de bebidas que devem ser evitadas em casos de pressão arterial alta. O portal Medical News Today explica que o consumo excessivo não está associado apenas ao aumento da pressão, mas também ao desenvolvimento de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.

Além disso, essa bebida fornece calorias vazias; portanto, a ingestão regular pode favorecer o ganho de peso involuntário.

Também pode provocar desidratação, um problema especialmente comum em idosos. Segundo o National Council on Aging, esse grupo costuma perder a sensação de sede até que a desidratação já esteja instalada, o que eleva ainda mais a pressão arterial.

Outro motivo para evitá-lo é que o álcool tem um efeito direto sobre os vasos sanguíneos: ao relaxá-los, pode reduzir a pressão de forma temporária. No entanto, após o consumo de grandes quantidades ou por períodos prolongados, a pressão pode voltar a subir, inclusive acima dos níveis iniciais.

Nesse sentido, recomenda-se evitar cerveja, coquetéis, água com gás misturada com álcool, destilados e até mesmo o vinho.

Cafeína

A cafeína pode elevar a pressão arterial, embora geralmente seja um efeito de curta duração que diminui quando o consumo é reduzido, de acordo com a British Heart Foundation.

Embora não seja uma bebida estritamente proibida como o álcool, recomenda-se manter uma ingestão moderada. O site especializado *Medical News Today* aconselha procurar um especialista para saber qual é a dose segura para cada paciente.

Além disso, é importante lembrar que a cafeína não está presente apenas no café ou no chá, mas também em bebidas energéticas, chocolate e refrigerantes do tipo cola.

Bebidas açucaradas

Por fim, alimentos e bebidas com alto teor de açúcar, sal e gorduras saturadas podem elevar a pressão arterial e prejudicar a saúde cardiovascular.

Nesse sentido, o portal de saúde Vimec aponta que o açúcar desempenha um papel importante no aumento do risco de hipertensão, especialmente quando consumido em excesso e de forma habitual.

O motivo? Uma ingestão elevada pode aumentar a pressão arterial sistólica, além de favorecer a inflamação e a resistência à insulina.

Além disso, refrigerantes, sucos industrializados, chás engarrafados e bebidas esportivas são ricos em calorias vazias, o que contribui para o ganho de peso — um fator que, por si só, já altera a pressão arterial.

A Vimec menciona que pessoas que obtêm mais de 25% das calorias diárias a partir do açúcar têm até três vezes mais chances de desenvolver doenças cardíacas em comparação com aquelas que mantêm um consumo moderado.

Lembre-se de que limitar ou evitar as bebidas mencionadas anteriormente pode ser uma estratégia eficaz para o controle da hipertensão. Optar por água natural, água mineral sem açúcar, infusões sem adoçar ou sucos naturais em pequenas quantidades é uma forma mais saudável de substituí-las. As informações são de O Globo.

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