Por Redação do Jornal O Sul | 8 de fevereiro de 2022
A Academia de Artes e Ciências de Hollywood anunciou nesta terça-feira (8) os indicados a 94ª edição do Oscar. Todos a postos. A briga vai começar. O faroeste dirigido por uma mulher, “Ataque dos cães”, já venceu em número de indicações ao Oscar: vai concorrer a 12 prêmios.
O épico de ficção científica “Duna” vem logo atrás. Ele concorre em dez categorias. Com sete indicações estão: o musical “Amor, sublime amor” e o drama de época filmado em preto e branco “Belfast”.
Os quatro vão concorrer ao Oscar de melhor filme com o estrelado elenco de “Não olhe para cima”, a comédia dramática “Licorice pizza”, o drama de uma família de deficientes auditivos “No ritmo do coração“, o suspense noir “O beco do pesadelo”, o filme japonês “Drive my car” e a história real do pai das tenistas Venus e Serena Williams, King Richard, “Criando campeãs”.
“Serena disse nesta terça-feira que sentiu um arrepio na espinha quando soube da indicação: “Eu não estaria aqui falando com vocês se não fosse por ele.”
Ao todo, entre os indicados estão 53 filmes de 25 países diferentes, milhares de profissionais envolvidos e centenas de horas de entretenimento.
E há também vários “primeiros”. Troy Kotsur é o primeiro ator surdo indicado a um Oscar. O documentário dinamarquês “Flugt” se tornou o primeiro filme indicado como melhor filme internacional, melhor animação e melhor documentário.
Kenneth Branagh fez história ao se tornar a primeira pessoa que já foi indicada para sete categorias diferentes ao longo da carreira. Desta vez, com “Belfast”, como melhor diretor e autor do roteiro original.
Steven Spielberg dirige uma refilmagem de “Amor, sublime amor”. Na década de 1960, o filme ganhou dez estatuetas. A mão de Spielberg está em 11 longas que concorreram ao prêmio de melhor filme, um novo recorde para o Oscar.
Jane Campion, com “Ataque dos cães”, se tornou a primeira mulher a ser indicada mais de uma vez na categoria de melhor direção. E é a favorita para levar a estatueta.
E Denzel Washington quebrou seu próprio recorde de ator negro que concorreu a mais prêmios da academia. É a décima indicação dele. Desta vez por “A tragédia de Macbeth”.
E o diretor brasileiro Pedro Kos concorre ao Oscar com o documentário de curta-metragem “Onde eu moro”.
“Realmente para a gente é um sonho inigualável. Ter esse reconhecimento de grandes artistas e cineastas é uma coisa realmente muito emocionante e maravilhosa”, disse.
