Quinta-feira, 12 de setembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 5 de abril de 2024
Após autorização do Departamento de Regulação da Secretaria Estadual da Saúde (SES), ao menos 21 pacientes internados em hospitais de Porto Alegre foram realocados nessa sexta-feira (5) ou aguardam transferência para instituições de saúde de outras cidades da Região Metropolitana. A medida foi tomada em conjunto com a prefeitura da Capital, no âmbito de um plano de contingência para aliviar a ocupação de leitos.
O trabalho integrado teve início com o registro no sistema de Gerenciamento de Internações Hospitalares (Gerint) dos pacientes que poderiam continuar tratamento em outro local. Em seguida, a SES identificou os hospitais adequados para recebê-los, acionou as equipes médicas e, com o aceite, autorizou a transferência.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre, por sua vez, informou que faria a disponibilização das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para as remoções. Normalmente esse procedimento é de atribuição da prefeitura da cidade de residência do paciente.
Foi dada prioridade à definição de estabelecimentos de destino localizados nas cidades ou regiões de residência dos pacientes. O objetivo é permitir que eles prossigam o tratamento mais perto de casa. Confira, a seguir, os hospitais de origem e de destino, bem como os respectivos contingentes transferidos (dados atualizados às 17h).
Origens
– Hospital Cristo Redentor: 2 pacientes.
– Hospital de Clínicas: 5 pacientes.
– Hospital Independência: 1 paciente.
– Hospital Conceição: 5 pacientes.
– Hospital da Restinga: 1 paciente.
– Hospital São Lucas: 3 pacientes.
– Santa Casa: 1 paciente.
– UPA Moacyr Scliar: 3 pacientes.
Destinos
– Alvorada: 4 pacientes.
– Viamão: 4 pacientes.
– Cachoeirinha: 2 pacientes.
– Montenegro: 6 pacientes.
– Osório: 5 pacientes.
Prosseguimento
Conforme a SES, a ação integrada prossegue com agilidade para demais solicitações a serem cadastradas por Porto Alegre no sistema. Porto Alegre, por conta da capacidade instalada, é a principal referência para algumas especialidades médicas, principalmente aquelas de maior complexidade.
O governo gaúcho busca assegurar, logo após o atendimento especializado, que o tratamento tenha continuidade, se possível. em estabelecimento no município ou região de residência do paciente.
Esse processo depende inicialmente da solicitação dos hospitais da Capital, por meio do Gerint, a fim de que seja providenciada a busca por vaga em outra instituição em condições de receber o paciente.
(Marcello Campos)