Por Redação do Jornal O Sul | 24 de setembro de 2025
A atriz Pamela Anderson, ícone da televisão nos anos 1990, fez um alerta sobre as mudanças que vêm moldando o trabalho artístico em Hollywood. Em entrevista recente, ela afirmou que os algoritmos estão influenciando cada vez mais as decisões criativas, afetando desde a escolha de elenco até o desenvolvimento de roteiros.
Segundo Pamela, a indústria tem se tornado excessivamente dependente de dados e métricas de engajamento, o que compromete a autenticidade das produções. “Tudo está sendo moldado por números. Estamos perdendo a espontaneidade, a arte de contar histórias com alma”, declarou.
A atriz também comentou sobre o impacto das plataformas de streaming, que priorizam conteúdos com maior potencial de viralização. Para ela, essa lógica favorece fórmulas repetitivas e reduz o espaço para narrativas originais e ousadas.
Pamela Anderson, que recentemente apareceu em produções mais intimistas e documentais, reforçou a importância de preservar a liberdade criativa e o olhar humano na arte. “O que conecta as pessoas não é o algoritmo, é a emoção”, disse.
A fala da atriz reacende o debate sobre o papel da tecnologia na cultura contemporânea. Em um momento em que inteligência artificial, big data e plataformas digitais dominam a produção de conteúdo, artistas como Pamela Anderson levantam questões sobre o equilíbrio entre inovação e essência artística.
