Sexta-feira, 13 de junho de 2025

Parlamento de Israel rejeita moção, e Netanyahu segue no governo

A Knesset (Parlamento de Israel) rejeitou na manhã desta quinta-feira,11 (noite de quarta no horário de Brasília), por estreita maioria, um projeto de lei apresentado pela oposição para dissolver o corpo legislativo, o que levaria a eleições antecipadas.

Votaram contra o texto 61 dos 120 deputados, e 53 votaram a favor, incluindo 2 membros da coalizão governista. A votação em si representou o desafio mais sério até agora ao governo de direita do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, expondo divisões em sua coalizão e enfraquecendo suas credenciais de liderança.

Apesar da derrota, representantes dos partidos de oposição disseram que conseguiram criar uma divisão nas fileiras da coalizão. Ao levar o projeto de lei à votação, os opositores planejaram explorar uma disputa dentro da aliança governista sobre a política controvertida, de décadas de existência, que isentou em grande parte homens ultraortodoxos que estudam religião em seminários do serviço militar obrigatório.

Os partidos ultraortodoxos da aliança, Judaísmo Unido da Torá e Shas, estão envolvidos em uma disputa com outros membros do governo sobre esse tema. A questão ganhou maior urgência e gerou crescente indignação público desde que o ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 desencadeou a guerra de Israel na Faixa de Gaza.

Os partidos ultraortodoxos ameaçaram votar com a oposição. Se o tivessem feito, em uma frente unida, teriam dado a ela a maioria necessária para dissolver o Parlamento. Em vez disso, apenas dois membros do Judaísmo Unido da Torá romperam com a legenda e apoiaram o projeto de lei.

Pouco antes da votação, Netanyahu chegou a um acordo de última hora com os políticos ultraortodoxos sobre uma possível legislação para o alistamento, levando a maioria deles a se opor ao projeto de lei de dissolução e evitando uma crise governamental mais grave, mesmo que apenas temporariamente.

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