Terça-feira, 16 de abril de 2024

PE: reprovação de Câmara supera a de Bolsonaro

O pré-candidato ao governo de Pernambuco Danilo Cabral (PSB) deve manter distância do correligionário e atual governador Paulo Câmara caso queira melhorar suas chances na eleição de outubro. Pesquisa realizada pelo Instituto Potencial Inteligência revela que Câmara é mais mal avaliado pelos pernambucanos que Jair Bolsonaro: 64,8% desaprovam governador, enquanto 61,7% desaprovam o presidente.

Os que aprovam
De acordo com a pesquisa, 31,7% dos pernambucanos aprovam o governo Bolsonaro e apenas 25,8% gostam da gestão de Paulo Câmara.

Em cima do muro
De acordo com a Potencial, 6,6% dos eleitores de Pernambuco ficam em cima do muro, na hora de avaliar Bolsonaro e 9,8% no caso de Câmara

Tem explicação
Após 16 anos de PSB no poder, o Estado bateu recorde de pobreza: 44% da população, diz Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS).

Registro no TSE
Assinada pelo estatístico e cientista político Zeca Martins, a pesquisa entrevistou 1.202 eleitores e foi registrada no TSE sob nº BR-08372/22.

Saída de eventual substituto alegra Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, “gargalhou para dentro”, como se diz em política, com o vazamento de denúncia de assédio contra o presidente da Caixa. E anunciou a substituta antes de o presidente Jair Bolsonaro bater o martelo. Isso até deu sobrevida a Pedro Guimarães no cargo, um dos mais leais auxiliares do presidente. Incomodavam Guedes as frequentes referências a Guimarães como seu eventual substituto.

Implosão
Pedro Guimarães não resistiu à repercussão das denúncias, que se arrastou por toda a quarta-feira, até o desfecho do pedido de demissão.

Insustentável
Jair Bolsonaro tem grande estima por Guimarães, e ficou devastado. Mas fez ver ao ex-auxiliar que sua permanência no cargo estava inviabilizada.

Falta denunciar
Está por ser explicado o fato de as investigações, em curso há anos, não terem produzido denúncia formal à Justiça contra o acusado de assédio.

Downgrade
O Ministério Público Eleitoral de São Paulo, que pegou no pé de Sergio Moro, irá questionar o domicílio eleitoral da ex-ministra Marina Silva, que diz ter aceitado “convite” do Rede, partido que fundou, para ser candidata a deputada federal em São Paulo? Se é para esperar, só sentados.

Tudo ok, cumpanhero
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, foi assaltado em Brasília por um drogado que o ameaçou com faca para roubar-lhe o celular. Na lógica de Lula, está tudo bem, pois o viciado queria tomar uma cerveja.

Missão difícil
O deputado José Medeiros (Pode-MT) reconheceu que o presidente Bolsonaro tem dificuldades para governar desde que assumiu. “Alguns ministros do Supremo fazendo tabela com a oposição… surreal”, disse.

Segurança em alta
Depois que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública confirmou queda nos homicídios no Brasil, o ministro Fábio Faria comemorou lembrando que “é o menor registrado desde 2011, quando inicia a série histórica”.

Sem firmeza
Há articuladores certos de que o ex-vice-governador Márcio França (PSB) vai desistir de sua candidatura ao governo para apoiar o petista Fernando Haddad. No próprio PT de São Paulo há quem duvide muito.

Acerto de contas
As contas do governo Bolsonaro foram aprovadas pelo terceiro ano seguido, mas a presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes, preferiu ofuscar o fato “lacrando” sobre assédio na Caixa.

Cenário incerto
Armando Monteiro lidera disputa para o Senado por Pernambuco, mas o cenário está longe de ser definitivo. Segundo a Potencial Inteligência, quase metade dos votos é de eleitores indecisos, brancos ou nulos.

Crime no comando
O toque de recolher decretado em Alumínio (SP), cidade com menos de 20 mil habitantes, é, segundo Tarcísio Freitas, fruto da incapacidade do governo Rodrigo Garcia e João Doria. “Uma cidade inteira refém”, disse.

Pensando bem…
… exploração política é como exploração de petróleo, tudo depende do “mercado”.

PODER SEM PUDOR

Ministro só com telex
Eduardo Portela era ministro da Educação, no governo João Figueiredo. Obrigado a pernoitar em São Paulo, porque o mau tempo fechou o aeroporto, ele foi direto para o hotel Maksoud e, na recepção, o empregado português exigiu pagamento antecipado da diária. Mas não aceitou seu cheque, de Brasília. Um primo de Portela, Valdir Luciano, cochichou: “Esse é o ministro da Educação, Eduardo Portela.” O funcionário cortou, para explicar cartesianamente: “Não é, não. Se fosse, teria vindo um telex de Brasília fazendo reserva. Toda vez que vem ministro pra cá, vem telex. Não tem telex, então ele não é ministro.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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