Domingo, 27 de julho de 2025

Pela primeira vez, mais de 50% das pessoas usaram a TV para acessar a internet

Em 2024, 53,3% da população brasileira com 10 anos de idade ou mais que utiliza a internet acessou a rede por meio de Smart TVs, também conhecidas como televisões inteligentes. Apesar de o celular permanecer como o principal dispositivo para esse tipo de uso, os dados revelam uma mudança significativa nos hábitos de acesso à internet, com destaque para a queda no uso do computador, que chegou a 33,4% — o menor índice desde o início da série histórica, em 2016.

As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua de Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad TIC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. O levantamento mostra que o percentual de pessoas que utilizam a televisão para acessar a internet vem aumentando de forma consistente ao longo dos últimos oito anos. Em 2016, esse número era de apenas 11,3%, passando para 32,2% em 2019 e, finalmente, superando a marca de 50% em 2024.

Esse avanço no uso das Smart TVs pode ser interpretado em conjunto com a popularização das plataformas de streaming de filmes, séries e vídeos, cujos conteúdos são facilmente acessados por meio desses aparelhos. A praticidade e a qualidade de imagem oferecida pelas televisões inteligentes têm contribuído para a consolidação desse tipo de dispositivo como uma alternativa viável ao computador para a navegação na internet.

Enquanto isso, o acesso à internet via computador tem apresentado uma tendência de queda contínua. Em 2016, 63,2% dos usuários utilizavam esse dispositivo para se conectar à rede. Esse percentual caiu para 46,2% em 2019 e atingiu o menor patamar da série em 2024, com 33,4%. O uso do celular, por outro lado, manteve-se estável, consolidando-se como o principal meio de acesso.

A pesquisa também aponta para o crescimento na presença de dispositivos inteligentes nos domicílios brasileiros. Em 2024, 18,1% das famílias possuíam algum tipo de aparelho conectado à internet, como assistentes virtuais (exemplo da Alexa), lâmpadas controladas por aplicativos, geladeiras, aparelhos de ar-condicionado e caixas de som inteligentes. Em 2023, esse percentual era de 16%.

Apesar do aumento, a presença desses dispositivos ainda é fortemente influenciada pelo nível de renda das famílias. O rendimento médio domiciliar de quem possui algum tipo de tecnologia inteligente é de R$ 3.564, quase o dobro do rendimento médio das famílias que não têm, que ficou em R$ 1.777 em 2024, segundo os dados da Pnad TIC. (Com informações do jornal O Globo)

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