Sábado, 18 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 31 de janeiro de 2023
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de registro definitivo da vacina bivalente da Pfizer, que protege contra a covid e as subvariantes Ômicron.
O uso emergencial do imunizante aprovado em novembro do ano passado é para pessoas com mais de 12 anos. A farmacêutica solicitou a ampliação dessa autorização para crianças entre 5 e 11 anos, pedido em análise pela Agência.
A aplicação da vacina será iniciada no País em 27 de fevereiro em grupos prioritários. Na primeira parte do cronograma, o foco é a imunização das pessoas mais expostas que foram receberam ao menos duas doses da versão monovalente.
Primeiro, serão vacinadas as pessoas com 70 anos ou mais, grupos vivendo em instituições de longa permanência (ILP), imunocomprometidas, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Depois, a faixa etária de 60 a 69 anos. E por fim, gestantes e puérperas e profissionais da saúde.
“A análise de pedidos de registro de vacinas segue regulamentação própria e busca verificar se a relação benefício/risco do produto é satisfatória no contexto epidemiológico atual. Para isso, devem ser apresentados estudos clínicos e outros dados a fim de comprovar a qualidade, segurança e eficácia do produto”, destaca a Anvisa em nota.
As vacinas bivalentes começaram a chegar no País em dezembro do ano passado, e recebem esse nome por incluírem duas partes do coronavírus em sua formulação – uma da cepa ancestral do Sars-CoV-2, descoberta ainda em 2019, e outra da variante Ômicron, predominante no mundo desde o início de 2022.
Elas integram a segunda geração de imunizantes contra a doença. E saiba que atualizar vacinas é algo natural. Basta pensar na gripe, infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão, com quatro tipos de vírus influenza: A, B, C e D. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias. Por isso, todo ano tem campanha de vacinação contra a gripe.
Com a covid, esse processo esperou até que uma cepa se mostrasse predominante, caso da Ômicron. A África do Sul foi o primeiro país a reportá-la à Organização Mundial da Saúde (OMS), em 24 de novembro de 2021. Hoje, as suas subvariantes BA.1 e BA.5 são as de maior circulação.