Sexta-feira, 07 de novembro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 7 de novembro de 2025
Com dados integrados e decisões mais rápidas, profissionais ganham tempo assistencial e pacientes avançam mais cedo nas etapas do transplante
A doação e o transplante de órgãos sempre representaram um dos maiores desafios da saúde pública brasileira, pois o processo exige tempo, precisão e a atuação coordenada de diversas equipes médicas. Para enfrentar essa complexidade de forma mais assertiva e otimizar o fluxo que a Paipe, empresa referência em soluções de tecnologia e inteligência artificial, desenvolveu o GEDOTT, Gerenciamento de Doação e Transplantes de Tecidos e Órgãos, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul.
O sistema informatizado, já em operação para a região metropolitana de Porto Alegre, e, em breve, disponibilizado para o interior e litoral do estado, organiza em tempo real as informações relacionadas às notificações de morte encefálica e potenciais doadores. Antes, esse fluxo era manual e fragmentado entre formulários, ligações e planilhas. Agora, com apoio da ciência de dados e machine learning, centenas de registros são analisados simultaneamente, gerando inteligência estratégica para decisões rápidas.
O impacto é direto, pois os profissionais da saúde conseguem dedicar mais tempo às etapas clínicas e operacionais, enquanto os pacientes têm suas chances de transplante ampliadas pela agilidade no cruzamento de dados. O GEDOTT oferece mais transparência, reduz erros e acelera o processamento das informações, se consolidando como um modelo de gestão digital replicável para outras áreas da saúde pública, como regulação de leitos ou gestão de filas de espera.
“A Paipe defende que a inteligência artificial não substitui pessoas, mas amplia capacidades. A tecnologia atua como aliada, organizando os dados em alta velocidade e oferecendo recomendações que dão clareza a quem precisa decidir em segundos. Isso não diminui o papel da equipe médica, pelo contrário, dá mais poder à sua experiência e ao seu conhecimento clínico. E é isso que move a Paipe: transformar dados em decisões inteligentes, construir soluções que não ficam restritas a laboratórios e, sobretudo, usar a I.A. para gerar impacto positivo real”, afirma Marcelo Dannus, CEO da Paipe.
O GEDOTT é um marco de como a inovação pode sair do discurso e entrar na prática, impactando diretamente o sistema de saúde. Após a implementação da iniciativa no Rio Grande do Sul, a Paipe espera que o projeto seja ampliado para outros estados brasileiros e para novas soluções voltadas à eficiência do sistema público brasileiro.
Destaque no plano federal de saúde
Por uma outra inovação de Inteligência Artificial com impacto direto no setor de saúde pública do Brasil, a Paipe, foi selecionada para integrar o plano nacional “IA para o Bem de Todos”, iniciativa do Governo Federal que busca fomentar o uso estratégico de tecnologias emergentes em políticas públicas até 2028. O reconhecimento veio com o Projeto IARA, uma ferramenta de automação que promete reduzir drasticamente o tempo e os custos envolvidos na análise das contestações feitas por operadoras de planos de saúde.
“Essa solução de inteligência artificial desenvolvida pela Paipe já transforma um dos gargalos mais antigos do sistema de saúde suplementar: o ressarcimento ao SUS. A parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi decisiva. O IARA mostrou, na prática, como a inteligência artificial pode qualificar e acelerar processos regulatórios, além de trazer economia real para o Estado”, finaliza o CEO da Paipe.