Sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Polícia acha em São Paulo mais 9 metralhadoras furtadas do Exército

Nove das 21 metralhadoras que foram furtadas do Arsenal de Guerra do Quartel em Barueri, em São Paulo, foram localizadas na madrugada deste sábado (21), em São Paulo. As informações foram divulgadas pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

O furto das armas foi descoberto no último dia 10 de outubro. De acordo com o Exército, os militares notaram, durante inspeção, o sumiço de 13 metralhadoras calibre .50 e de outras 8 metralhadoras de calibre 7,62. As metralhadoras .50 são conhecidas por terem poder de fogo e alcance para derrubar até aeronaves.

Na última quinta-feira (19), 8 metralhadoras foram localizadas na entrada da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio. Até a última atualização da reportagem, ao todo foram encontradas 17 metralhadoras. Ainda são procuradas 4 armas de .50.

De acordo com Guilherme Derrite, a polícia conseguiu apurar que o armamento seria entregue para criminosos entre esta sexta-feira (20) e sábado (21), em São Roque, cidade do interior de São Paulo. Equipes foram até o local indicado e, segundo o secretário, houve troca de tiros. Ninguém foi preso.

As armas foram recolhidas pela polícia e levadas até a delegacia de Carapicuíba. Uma equipe do Exército checou o material e confirmou que o armamento faz parte do arsenal furtado em Barueri.

Em nota, o Comando Militar do Sudeste confirmou que “na madrugada do dia 21 de outubro foram recuperadas mais 9 (nove) metralhadoras, sendo 5 (cinco) calibre .50 e 4 (quatro) calibre 7,62 (totalizando 17 armamentos)”.

O Exército ressaltou que a localização do armamento foi “fruto de uma ação integrada do Exército Brasileiro com a Polícia Civil do Estado de São Paulo”.

“Todos os esforços estão sendo envidados para a recuperação total dos armamentos subtraídos”, finaliza a nota.

Em entrevista, o general Maurício General de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, disse que as metralhadoras voltarão para o Exército após perícia da polícia.

O general ainda afirmou que não será feito um esquema especial para proteção das armas, já que sistema do quartel já permite.

Investigação

O Exército investiga se pelo menos três militares do quartel de Barueri, na Grande São Paulo, participaram do furto das 21 metralhadoras de guerra a pedido de facções e se o crime foi cometido a partir do feriado de 7 de setembro e se continuou nos dias seguintes.

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