Domingo, 01 de junho de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 28 de maio de 2025
Vereador em segundo mandato consecutivo na Câmara de Porto Alegre, Moisés “Maluco do Bem” Barboza (PSDB) foi indiciado pela Polícia Civil por porte ilegal de arma-de-fogo. Ele chegou a ser detido no dia 22 de abril ao embarcar em um voo para Brasília com uma antiga pistola do tipo “garrucha” na bagagem de mão, mas foi liberado após pagar fiança.
O artefato estava com registro vencido e sem munição. Conforme o advogado do parlamentar, ele sequer sabia da presença do objeto na mochila onde foi encontrado durante vistoria de rotina no Aeroporto Internacional Salgado Filho. Disse, ainda, que a garrucha provavelmente foi guardada na sacola de viagem pela mãe, falecida há seis anos.
Manifestação da defesa
Em nota publicada na imprensa gaúcha, a defesa do vereador detalha a trajetória da antiga pistola desde que passou a integrar o acervo da família, na década de 1960. Confira:
“O vereador Moisés Barboza vem a público manifestar seu pesar em virtude da divulgação de um inquérito que se encontrava em segredo de Justiça e que envolve o nome do parlamentar, por acreditar que tudo não passa de um grande equívoco e total falta de sorte, que podem ocorrer com qualquer pessoa”, diz o primeiro trecho.
A mensagem prossegue: “O referido procedimento judicial foi instaurado por um descuido do vereador que usou uma antiga mochila sem saber que dentro estava um artefato histórico recebido por seu avô das mãos do então governador Leonel Brizola durante a Campanha da Legalidade [agosto-setembro de 1961] (…).
Por fim, argumenta que o artefato não possui potencial lesivo e jamais foi utilizado, além de “não possuir nem mesmo munição à disposição desde a década de 1960, constituindo-se em relíquia familiar mantida no bolso interno de uma antiga mochila por diversos anos”.