Quarta-feira, 01 de outubro de 2025
Por Redação do Jornal O Sul | 27 de maio de 2022
A Polícia Federal concluiu que o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, não cometeu crime ao disparar acidentalmente, no balcão da companhia aérea Latam, no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. A ocorrência foi em 25 de abril deste ano. Uma funcionária da Gol, que estava em um guichê vizinho, foi atingida por estilhaços, mas sem gravidade.
Os exames de corpo de delito ficaram prontos e não demonstraram lesão corporal, por esse motivo, o caso teria sido arquivado em razão de o ato de Milton Ribeiro não caracterizar crime. A continuidade da investigação só se justificaria se houvesse indícios da intenção de atirar.
À época do acidente, a defesa dele disse que o ex-ministro tem porte de arma e registro de Caçador, Atirador Desportivo ou Colecionador (CAC). Informou ainda que o ex-ministro despachava a arma porque estava se mudando de Brasília para São Paulo, depois de deixar o ministério e o apartamento funcional.
Ribeiro disse à Polícia Federal que, como havia feito o “despacho de arma de fogo” pela internet, chegou ao balcão da companhia aérea por volta das 17h e, que, ao abrir sua pasta de documentos, pegou a arma para separá-la do carregador “dentro da própria pasta, momento em que ocorreu o disparo acidental”.